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Azul e perigoso

Pelo menos no Brasil, o filme “Não Olhe para Cima” tornou-se o que não deveria. Ele foi politizado. Esquerda e direita estão usando a ficção para atacar os adversários. O que não deixa de ser normal. Por aqui se for necessário, politizamos a tia, o pai, a mãe, o cachorro, a Bíblia...

Na sua coluna no Estadão, Fernando Reinach escreveu: “Quanto tempo nossa espécie ainda vai sobreviver”. No prefácio do livro “Breve História de quase Tudo”, lemos que das bilhões de espécies que já viveram no planeta Terra, 99,99% foram extintas. A nossa vez chegará. Não é uma teoria ou possibilidade. É uma certeza.

Seu autor Bill Bryson escreve: “A vida na Terra, veja bem, além de breve, é desanimadoramente frágil. Um aspecto curioso de nossa existência é provirmos de um planeta exímio em promover a vida, mas ainda mais exímio em extingui-la”.

A frase que sempre gosto de repetir vem ao encontro do que Bryson escreveu. Neste planeta os intrusos somos nós, Criamos incontáveis subterfúgios para camuflar a nossa fragilidade. Com eles nos cercamos com muros de empáfias. Tatuamos nas testas “raça superior e divina”. Um vírus invisível mostrou que esses muros podem ser postos no chão facilmente.

Com a nossa evidente fragilidade nem é preciso olhar para cima. A Terra azul é um lugar perigoso. Enquanto vivemos nossas curtíssimas vidas, forças colossais nem sempre silenciosas movem continentes e oceanos. Elas dificilmente são notadas em algumas dezenas de anos que nos cabe. Na escala geológica conta-se em milhões ou bilhões de anos.

É o que pode ser assistido na série “Como nasceu o nosso planeta”. Baseado em evidências, geólogos explicam como alguns lugares do planeta se formaram. Também explicam como forças colossais podem causar tragédias atualmente impensadas, mas que no passado já ocorreram.

Os principais vilões são os vulcões. Olhem para Tonga! Um dos episódios é sobre a Islândia. A luta titânica entre o fogo e o gelo. No passado de muitos milhões de anos, as geleiras islandesas desaparecem. As erupções dos vulcões promoveram mudanças climáticas. Agora a Islândia está perdendo suas geleiras novamente, acedendo um alerta geológico. O fogo continua lá embaixo esperando.

Outro exemplo dessas forças colossais, é o episódio sobre a formação da Cordilheira do Himalaia. No topo do Evereste foram encontrados fósseis de espécies que habitavam os oceanos. Os geológicos têm a explicação. O Himalaia ergueu-se quando a Índia se chocou com o continente levantando o fundo do mar. Tudo é provado por evidências geológicas.

Todos sabemos a localização do continente africano atualmente. No passado de milhões de anos ocorreu um choque da África com a Europa. Dessa colisão se formou os Alpes europeus. Sobre os Alpes, o episódio fica mais interessante porque aparece a figura do Leonardo da Vinci geólogo.

Foi da Vinci quem primeiro encontrou fósseis oceânicos nas montanhas dos Alpes. Ele foi pedir uma explicação para a igreja Católica. A explicação veio com a ajuda de Noé e o dilúvio. Claro que o da Vinci não acreditou. Atualmente os Alpes estão desmoronando.

A série tem outros episódios interessantes. Geologicamente nosso planeta não teve a capacidade de produzir ouro. Todo o ouro já encontrado e o que falta encontrar chegou até aqui vindo das explosões de estrelas. A geologia não sabe nada sobre o monstro do Lago Ness na Escócia, mas sabe como o lago se formou. Há pedaços da América do Norte numa de suas margens.

Estamos de passagem por um gigantesco reality show geológico. Frágeis, a qualquer momento podemos nos tornar vítimas. Muros de empáfias não nos salvarão. Além de Tonga, que o diga Capitólio.

 
   
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