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MUNDO em RUÍNAS?

Na reunião com escritores - cafezinho vai, papo vem - alguém pergunta: para quem escrevemos? Para nós?!? Ninguém nos lê! Não vendemos os livros e, assim mesmo, ainda trocamos ideias e continuamos produzindo novos textos. Não nos esquecemos dos autores que nos influenciaram; autores de tempos passados. Nós, aqui e agora, falamos da literatura como cultura; ouvimos entre nós novidades sobre o próximo livro. O problema é que somos sempre nós, nós e nós. E os outros, continuam ou não a ler? A quantos de nós nos referimos? De quantos desejos, razões e desrazões estamos cercados?
Sentimos na pele que a literatura como cultura está ligada ao mundo em ruínas. Bem sabemos o quanto é difícil vender livros, como escreveu Mia Couto: “Publicar poesia é ir contra a corrente, porque os livros tem que ser mercadorias – no ponto de vista dos editores”.
De outro lado, contatamos que, nunca se leu tanto como hoje, através da internet. É ponto positivo, porém os livros físicos continuam na prateleira da “fantasia”, por terem sido banidos do mundo dito da razão e do desejo cultural.
Digo serem apenas incertezas, talvez, incontornáveis situações que se desdobram na realidade do mundo literário, como o avesso à razão. A resistência ao ato de adquirir/comprar livros literários; por exemplo, “Murilo Mendes, um dos grandes poetas modernistas, foi o mais maltratado pelo mercado. Praticamente inexistiram reedições de seus livros”.
A essência da obra se concentra no mundo da sensibilidade, com os olhos voltados para as emoções e os fatos, que para Paulo Monteiro, “Quem lê, vê o invisível aos olhos dos medíocres”.
Hoje, vejo as pessoas desprovidas de alma e pouco suscetíveis ao universo das artes, o que pode se propagar para um mundo em ruínas: sem cultura, sem imaginação, sem curiosidade de conhecer as artes, como meio e forma de reencontro com a cultura, impossibilitando o acesso à construção intelectual como força de trabalho (diário) do homem; mesmo que encontremos, em Umberto Eco, que “Não se pode dizer que algumas belas páginas podem, sozinhas, mudar o mundo”.

 
   
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