Efuturo - Página para compartilhar seu talento literário na Web. Compartilhe seu texto, poesia, sentimentos. 19023 - A INTENÇÃO E O FEITO - TÂNIA DU BOIS

Solicitamos sua ajuda para continuar com nosso Espaço GRATUITO. Eu Cláudio Joaquim desenvolvedor do projeto conto com a ajuda de Todos. Ajude-nos com um PIX do valor que você pode para o CPF: 02249799733.

Sala de Leitura
Busca Geral:
Nome/login (Autor)
Título
Texto TituloTexto



Total de visualização: 1064
Textos & Poesias
Imprimir

Total Votos: 0
 
 

A INTENÇÃO E O FEITO

Qual a diferença entre a intenção e o feito?
As ideias começam quando os pontos tecem a renda do gosto, da cor e dos atos. Não se pode ficar apenas na intenção. É preciso buscar o ato para ter atitude. É tecer a renda, em que fazemos os pontos para o acabamento. O avesso das rendas é a deformação na construção denominada defeito. Vera Lúcia de Oliveira reflete, “já é ideia de paciência / o fio que traça / tranca no desfazer // já é ideia contínua / que rói um outro coser...”
A intenção é desfiada e, por vezes, torcida, tornando a composição diferente do idealizado, pela variação do entendimento. O feito movimenta a intenção e, talvez, seja suficiente para diminuir a distância entre um e outro. Revelo a distância, metaforicamente, em pontos que podem se multiplicar dinamizando o acabamento na peça pronta para pontuar o feito com intenção, ou a intenção de fazer. Segundo Antonio Olinto, “... antes da voz, o gesto / já desfiava / as folhas do mistério”.
Por falar em rendas, zigue-zague e ponto cruz, trago um pouco do passado, tempo em que era considerado de bom tom a moça confeccionar seu enxoval, para ser valorizada por seus feitos. Também, saliento as rendeiras do nordeste, onde os bordados são, muitas vezes, a única fonte de renda da família.
Intenção e feito se fundem na execução e se unem nos pontos de rendendê. O importante é ter a intenção junto com o feito, para que a ideia se multiplique através dos gestos e atitudes, para dinamizar e diminuir a distância entre eles. Nas palavras de Eduardo Alves da Costa, “... Não tramo gritos nem grilos, / não busco rictos aflitos, / não espero e não desespero. / Apenas sonho e não quero / projetos no campo e sim / um ideal sempre atento, / uma vontade, pouco mais que, / metade da metade de um devaneio...”.

 
   
Comente o texto do autor. Para isso, faça seu login. Mais textos de TÂNIA DU BOIS:
100 ANOS?!?! Autor(a):
A arte da Escolha Autor(a):
A arte da SIMPLIFICAÇÃO e a beleza da SIMPLICIDADE Autor(a):
A ARTE DE FAZER EXISTIR O FIM Autor(a):
A ARTE DE FAZER EXISTIR O FIM Autor(a):
A BUSCA da BELEZA Autor(a):
A BUSCA pela BELEZA Autor(a):
A CARTA Autor(a):
A casa Autor(a):
A CIDADE Autor(a):
A COR do INVISÍVEL ( II ) Autor(a):
A COR do INVISÍVEL (I) Autor(a):
A EXCEÇÃO Autor(a):
A IMAGINAÇÃO É SUFICIENTE PARA DESCREVER O MUNDO? Autor(a):
A INTENÇÃO E O FEITO Autor(a):
A LINGUAGEM da DIFERENÇA Autor(a):
A LINGUAGEM da DIFERENÇA Autor(a):
ABRAÇO Autor(a):
AFETIVIDADE e EFETIVIDADE: torna real a relação? Autor(a):
AGONIA Autor(a):
ALMA do TEMPO Autor(a):
ALMA do TEMPO Autor(a):
AMAR Autor(a):
AMORES versus HORAS Autor(a):
ANO NOVO Autor(a):
ANO NOVO Autor(a):
ARROGÂNCIA ou IGNORÂNCIA Autor(a):
ARTE: Discussão Literária Autor(a):
ARTE: VOCAÇÃO E PAIXÃO Autor(a):
AS APARÊNCIAS ENGANAM Autor(a):

CONVITE ESPECIAL. Conheça o nosso novo projeto. Participe em nossa Sala de Leitura e Escrita. Com muito mais recursos.
Grátis.
https://epedagogia.com.br/salaleitura.php


Banner aniversariantes

Aniversário Hoje

Aniversariante de Hoje 1