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Tua presença Sua ausência me faz falta.
Tua presença,
para minha (não tão) profunda tristeza,
é um alento.
Não tão..., por que!?
É profunda sim!
Apesar de não parecer.
Mas tem que parecer?
Tem que ser aquilo que parece ser,
mesmo não sendo? ...,
e se for?
Não me confunda!
Vou chamar tal como quero
que seja chamada.
Posso até chamar de consternação,
nunca de dor.
Não dói.
Nunca!
Mas é incomodativa.
Nem tem gosto de expiação!
Tem sim, muito a ver com os meus anseios,
os meus receios, aspirações, cupidez...
Tem muito dos meus “ais”,
que de tão sutis,
passam desapercebidos,
e são abafados pelos nãos!
Resta-me as pétalas da flor de calêndula.
Mal-me-quer..., bem-me-quer! ...
Mal-me-quer..., bem-me-quer! ...
Mal-me-quer..., bem-me-quer! ...
Mal-me-quer..., bem-me-quer! ...
Mal-me-quer..., bem-me-quer! ...
Mais uma flor!
Outras flores vão! ...
Esse jardim é pequeno.
Preciso de mais... mais...
mais flores de calêndula.
Mais fôlego!
Perspectiva!
Probabilidade!
Certeza!
Será que o jogo dos búzios resolve?
Cartas de tarô?
Um oráculo qualquer
teria serventia, acredito.
Vidência em qualquer feitio:
borra de café;
bola de cristal;
quiroscopia;
numerologia! ...
Que falta sinto
de Nostradamus!
Que falta sinto
das flores de calêndula!
Que falta sinto
da certeza que quero ter!
Que falta sinto! ...
Certamente,
para minha (não tão) profunda tristeza,
continuarei sofrendo
a ausência
da tua presença!
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