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Morte e vida sertaneja

Aves no céu avoando..., bichos no rasteiro das caatingas alvoroçados no caçar ou no fugir de predadores..., estrepes pelas galhas de pau; picadas se desvirando em veredas maiores e chegando a quase estrada; um amontoado de pedras pelo chão casrrasquento; umas pontas de toco de pau que mais parece faca; uma sina que senão desumana de inteiro, ao menos descarinhosa de zelo: a fadiga da labuta e do fugir da ave-bala perdida..., a morte acertada e desvirada em ladainha que, amortalhada com macambira e em sepulcro de gravatá, é rezada em rosário de juremeira...
..., e esse sol pirracento que parece querer cozinhar o quengo, rebatido só por umas nuvens que por vezes vadeia no céu. No mais é um mormaçado nas vistas perpetuado, que pouco dá para ver o que se deixou para trás; mas, também, pouco deixa enxergar o que se tem adiante, nessa existência onde se vive e se morre “sertanejadamente”.
Mas..., no frigir dos ovos, o Sertão é um tudo!, para quem do Sertão se ampara, em vida e mesmo na morte. Uma vez morrido, é enfiado em cova rasa e mesmo carangaço secado conserva-se aqui nesses Sertões.
A boataria e a cantoria de improvisadores de versos, dá conta de que o sertanejo quando é defuntado sua alma persiste prendida nos carrapichos e nos estrepes dos pés de pau.
A vida Sertão, entretanto, em contradito aos infortúnios todos, com seus azougues e ledices, persiste galopeando na cacunda do tempo.

Do romance Zanga se Sangue - pg. 408. Hélio Bacelar - Amazon.com

 
   
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