|
Preciosismo..., sorver néctares do seu corpo,,
mesmo apenas emanações fluídicas
ou líquidos que vazam do seu gozo,
por todos os poros e lábios e olhos...,
em alucinado sentir os deleites infindos!
De todo entorpecido, me espraio em você,
como que envolvido em borbulha;
como que sendo cingido e tangido
por bem-estares desmesurados;
e me sinto afogueado e afagado
e ameigado em seus braços nus!,
e em seu corpo desnudado de vestes
e de pudores e de composturas!
Vestido sim, de lubricidade e lascívia!
Vivenciando você, com plena inteireza!
Justa em todos as particularidades;
exata em cada singularidade lúbrica:
inevitável deleitação com tantos afagos.
E de maior primor, essa preciosa joia,
que tal como pérola se oculta em concha!,
e que tem olor de coito e saibo de néctar,
de muito desigual de coisa outra qualquer!
|
|