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Ciúme Doentio A lágrima que verte, fazendo o perguntar,
se você merecia, este triste chorar,
desavenças em seu lar, lhe tirando o sentido,
nesse seu caminhar, modesto e aflitivo,
desencanto no olhar, usurpando a beleza,
confundindo sua tolerância, com a trágica fraqueza.
É o ciúme doentio em dissonância, criando a possessão,
dispersando o partilhar, suprimindo a razão,
sentimento em desatino, fazendo de você, raro objeto,
ornamentado em ouro, com medo de alguém por perto,
posição irrefletida, tolhendo sua liberdade,
é doença denegrida, acabando com a espontaneidade.
Enfermidade sem consciência, completando a vida sem clareza,
martirizado no pior, que é o morrer de tristeza,
acabando aos poucos, sua vontade de exaltação,
apagando o seu brilho, nesse universo em rendição.
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