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Ferida narcísicaErguido ao redor de um ego inflamado, uma tenda narcisista que é como uma bolha ou uma “casinha de mau parecer” que só lhe cabe; espaço nenhum para quem quer que seja mais, pois que sua auto importância ocupa o todo. E olha que até o espaço lhe parece pouco.
Manipula a coisa toda, como se tivesse o condão da unicidade: singularidade que o faz ter o domínio de tudo e o deixa como que sendo de superioridade de grande imensidade. Mas considero ser de mais acerbo que rebuçado qualquer.
Não é só ativar algumas memórias; você vai além; vai a profundidade maior que sua própria pessoalidade; seu próprio protagonismo; seu próprio estrelato; sua repugnante essência, que de óbvio se contradiz com o demérito.
Atinente a nada que seja empatia ou aqui que minimamente possa ser uma relação interpessoal; passa longe de ser altruísta, evidentemente; cavouca a própria egolatria, tão fundo que fere a lógica da indulgência no ser compassivo ou enternecido ou tolerante ou adequável..., está mais para um egomaníaco desvairado. Um egocêntrico plúmeo e pérfido, que prima pela autoestima de um jeito patológico.
Não faz sentido para mais ninguém! É o único que acredita que seja importante.
Não faz sentido qualquer, mas o que tem cabimento nesse nosso mundo?
Só pra constar: não assino embaixo das suas sandices!, também não contradigo o feitio das suas ações impróprias, nem tampouco as adequadas; muito pelo contrário. Me abstenho por inteiro e redondamente.
Sou avesso aos seus atos, que pouca significância tem para mim. E até posso ser visto como cegado pela descortesia, mas prefiro a inurbanidade que a conivência.
Aleatório significa imprevisibilidade. Tudo parece propositado, entretanto. Intencional, para os mais incautos. Mas ainda existem incautos?!, será? Acho pouco provável. Entretanto, tudo conduz para essa acepção.
Tudo acontece por um motivo, acredito. O difícil é achar esse motivo. Vejo tudo, ou quase tudo, encoberto pelo agravante verniz moral. Desde a hipersensibilidade às críticas e insultos a essa manifesta falta de maturidade emocional.
E calcule que não estou eu, nem perto de ser santificado. Nem mesmo comprando uma aureola dessas que circundam as cabeças dos “figurões sagrados” – santos na exata palavra – na “Amazon ou no Mercado Livre”.
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