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CRISÁLIDAS Uma borboleta tenta sair do casulo!
Lhe vem à relembrança de quando lagarta,
lhe vem à recordação do antes de ser lagarta,
lhe vem uma enxurradas de memórias!,
todas a conduzem à rememoração do ciclo!
Muitas e inúmeras reminiscências
entendidas como rememorações ancestrais
que pereniza o círculo de vida.
É, você, tal e qual borboleta...,
não sei se ainda em crisálida,
não sei se ainda em lagarta,
não sei se coisa que nada disso é...
Nem mesmo você sabe, quero crer!
Lhe falha a memória?!
Já faz um tempo! Muito tempo!
Não beira a eternidade,
mas dói como se fosse!
..., agora assobia-lhe às botas!,
essas coisas todas não palpáveis.
E não adiante chorar rios de lágrimas,
por lhe faltar crisálida ou alvéolo qualquer;
pois que você e um arremedo de lagarta
e será um borboleta metafórica;
apenas e unicamente um paralelo retórico;
pura e simples analogia embebida em sonhos.
Bem lhe caberia um esquife, invés de casulo!
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