Obrigado!
Vou amar, mais ainda, o que pode vir adiante.
Espero ser algo mais-mais-mais maravilhoso,
pois que parece impossível ou inconcebível,
ser mais esplendoroso e mágico,
que esse nosso abreviado momento.
Pois que tudo foi encanto;
tudo foi como sendo ilusionismo frívolo;
tudo foi como sendo único;
uma tremenda bagunça no meu insípido viver.

O que era antes, revirou-se,
deixou de ser avesso e,
retorcendo-se em sestras viradas,
em um simples revirar dos olhos,
desvirou-se em inequívocos e óbvios
e arrebatados murmúrios íntimos!

Inexplicavelmente o tempo parou:
entupiu-se as âmbulas das ampulhetas;
os ponteiros foram paralisados nos relógios;
os instantes deixaram de ser flashs;
os flashs passaram a ser clarões fáticos
e lânguidos tanto quanto nossos deleites.
Até o nascer da lua foi estancado!,
mesmo bela e desavergonha lua cheia!

Estamos aptos de bisar tal feito?!
Esvaziar o céu de mais luas?!,
se cheias ou minguadas ou desavergonhadas;
pouco importa o quão despudoradas e belas, elas são!
Estamos aptos a deter o ritmo da ampulheta?!
E a cadência dos relógios?!,
vai se repetir seu estanque?!
É crível negligenciar o passar do tempo?!

Não duvido nada, desses duvidares lúbricos!