A linguagem da diferença é aquela em que apontamos o que nos impressiona e nos espanta. A diferença se faz e refaz, cada vez, que a novidade é acrescentada em nossa vida, quando fragmentos de inspirações se pronunciam no cotidiano; acréscimo de grandeza no verso e reverso das palavras entre caminhos; jogo entre palavras no encontro das vozes em atitudes distintas, que completam diferentes olhares ao revelar na literatura a arte e o tempo, para despertar a nossa atenção pela construção dos textos no conhecimento e na criação. Por exemplo, sentimos a maresia e o vento aprisionar a imagem nas palavras e, nos entre caminhos o reverso da criação e visão, fosse jogo a espalhar a leveza do tempo.
Momentos que transcendem o pensamento, paisagens e vivências, em que caminhos se cruzam e transformam o inesperado em jogo diário. Nas diferenças reencontramos formas trabalhadas em linguagens maiores e menores, expressões atrativas no verso e reverso das palavras, ao buscarmos inovações para desvelar as entrelinhas e entrecruzar o caminho da liberdade na conexão com a realidade poética entre palavras.
No ir e vir das expressões consentimos com o despertar da consciência no real movimento das palavras, em que autores constroem o contar e o recontar de suas versões, que vivenciamos. As histórias são semelhantes em seus começos, mas, cada autor/leitor tem seu próprio olhar e modo de descrever a linguagem da diferença.
Quantas vezes as palavras nos surpreendem fossem o céu aberto?
Quantas vezes a arte e a linguagem alteram e mudam o nosso tempo, quando as percebemos em nossas vidas?
A linguagem da diferença é tecida, para criar o momento mágico, como pano de fundo da nossa realidade.