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Marco da Solidão Estuário de dor,
na aflitiva solitude,
vontades em estupor,
recrudescendo a quietude.
Seu ilhar lhe mortificando,
no desprazer do isolamento,
a tristeza vai referendando,
o angustiar em deferimento.
O sentir da solidão,
produzindo abandono,
desvitaliza com depressão,
faz o pulsar ser transtorno.
Soledade machucando,
despojando alegrias,
traz carência soluçando,
destronando estesias.
Você tão sozinho,
auferindo o suportar,
segregado e sem carinhos,
verte lágrimas para suplantar.
Mesmo em companhia,
incidirá a solidão,
contraste que principia,
o salientar do coração.
Solitário como opção,
merecendo o respeitar,
é o viver de reclusão,
exigindo seu reencontrar.
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