|
Vulnerabilidade Pensativo e distraído atravessava a rua,
absorvido com os problemas de um homem pobre,
viu de repente a realidade nua e crua,
esvaindo sua vida, seus sonhos na metrópole.
Seu corpo, estendido junto ao lotação,
inércia impactada junto a multidão,
indiferença, desespero e muita comoção,
seu líquido precioso escorrendo pelo chão.
Inoperância, despreparo verificam-se na autoridade,
interessa-os o registro, a burocracia com futilidade,
o pedestre sem sentidos, martirizado e esquecido,
faz parte da cidade, do progresso desmedido.
Um anjo de branco estende-lhe a mão,
presta-lhe socorro com muita emoção,
um novo lar tu vais conseguir,
uma nova vida espera por ti.
|
|