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Ezequiel Freire - Pedro Gobá Imagem em formato de círculo com a bandeira do Brasil, no site é utilizada para escolhe o idioma Português

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(1850-1891)


José Ezequiel Freire de Lima, nasceu no dia 10 de abril 1850, na fazenda Boa Vista , em Sant Ana dos Tócos, município de Resende, Estado do Rio de Janeiro. Filho do Capitão Antônio Diogo Barbosa Lima e de D. Maria Chrispiniana Barbosa Freire, neto paterno de Diogo Barbosa Lima e de D.Ana Soares da Silva, neto materno do Comendador José Manoel Freire e de D.Maria da Silva Soares. O seu bisavô Manoel Freire de Campos, tronco da família Freire,de Resende, era natural de Piracicaba, SP.

Iniciou-se como cronista e poeta em jornais e revistas fluminenses e cariocas. Em São Paulo, bacharelou-se em Direito, dedicou-se à magistratura, sendo Juiz em Araras. Na capital, dedicou-se ao magistério no curso anexo da Faculdade de Direito. Precursor do Simbolismo, graças ao livro Flores do Campo .

Vivia recluso na Mansão da Rua da Consolação, entre poucos amigos, um jardim no qual aclimatava plantas exóticas, vasta biblioteca e peças de arte oriental. Nos pulmões a doença fatal. Aos 41 anos, pressentindo a morte, foi para o interior, escolher local para a sepultura e enviou aos amigos cartão tarjado de negro, no qual escreveu com tinta branca: Por conta de maior quantia/ rezai por ele/ Pater Noster e Ave Maria. Faleceu oito dias depois, a 14 de novembro de 1891, em Caçapava/SP. Em 1910 foi editado o Livro Póstumo, contos e crônicas.

Ezequiel Freire, é patrono da cadeira n. 20 - Patrono - Fundador - Titular da Academia Paulista de Letras desde a sua fundação em 1909. Também é patrono da Academia Fluminense de Letras , era um publicista de alto mérito. Resende no século passado, foi um viveiro de espíritos de larga envergadura, tais como Raul Pompéia, Luiz Pistarini, Martins Junior e, dentre os mais ilustres, Ezequiel Freire, que, apesar deu sua breve existência, exerceu grande influência no pensamento brasileiro de seu tempo e deixou profundamente assinalada a sua personalidade literária, social e política.

Foi um autêntico e espontâneo poeta, e um escritor de aptidões multiformes. Mas tanto no verso, como na prosa, manifestou um profundo senso de nosso meio e um intrépido amor às nossas realidades. Rompendo com a obra de imaginação do romantismo e do lirismo, que dominavam em seus dias, ele embebeu-se no seio de nossa terra e de nossa gente e colocou, no fundo de todas as suas produções, temas e motivos nacionalistas, integrando-se nos problemas ambientes, neles tomando posição definida e própria e combatendo pelos seus ideais através de suas crônicas, de seus contos, de seus artigos de doutrina, de sua crítica e de seus versos. O Correio Paulistano foi o órgão de imprensa em que mais assiduamente e demoradamente exerceu a sua atividade, com o brilho de seu estilo fluente e escorreito. Escreveu também par a Província de São Paulo , para o Diário Popular , em São Paulo, e para a Gazeta de Notícias e outros grandes órgãos, no Rio. Assinava também com freqüência variados trabalhos nas principais revistas do país.

Seu excepcional conto, Pedro Gobá , foi considerado um clássico sobre o período abominável da escravatura em nosso país.

Ezequiel Freire, foi dos mais belos espíritos que o Brasil literário produziu, foi sem dúvida, o poeta das “Flores do Campo”, que mereceu de Machado de Assis referências e elogios em artigo de crítica literária, que o inolvidável mestre publicou então sobre a nova gente que surgia no mundo das letras.


(1850-1891)


José Ezequiel Freire de Lima, nasceu no dia 10 de abril 1850, na fazenda Boa Vista , em Sant Ana dos Tócos, município de Resende, Estado do Rio de Janeiro. Filho do Capitão Antônio Diogo Barbosa Lima e de D. Maria Chrispiniana Barbosa Freire, neto paterno de Diogo Barbosa Lima e de D.Ana Soares da Silva, neto materno do Comendador José Manoel Freire e de D.Maria da Silva Soares. O seu bisavô Manoel Freire de Campos, tronco da família Freire,de Resende, era natural de Piracicaba, SP.

Iniciou-se como cronista e poeta em jornais e revistas fluminenses e cariocas. Em São Paulo, bacharelou-se em Direito, dedicou-se à magistratura, sendo Juiz em Araras. Na capital, dedicou-se ao magistério no curso anexo da Faculdade de Direito. Precursor do Simbolismo, graças ao livro Flores do Campo .

Vivia recluso na Mansão da Rua da Consolação, entre poucos amigos, um jardim no qual aclimatava plantas exóticas, vasta biblioteca e peças de arte oriental. Nos pulmões a doença fatal. Aos 41 anos, pressentindo a morte, foi para o interior, escolher local para a sepultura e enviou aos amigos cartão tarjado de negro, no qual escreveu com tinta branca: Por conta de maior quantia/ rezai por ele/ Pater Noster e Ave Maria. Faleceu oito dias depois, a 14 de novembro de 1891, em Caçapava/SP. Em 1910 foi editado o Livro Póstumo, contos e crônicas.

Ezequiel Freire, é patrono da cadeira n. 20 - Patrono - Fundador - Titular da Academia Paulista de Letras desde a sua fundação em 1909. Também é patrono da Academia Fluminense de Letras , era um publicista de alto mérito. Resende no século passado, foi um viveiro de espíritos de larga envergadura, tais como Raul Pompéia, Luiz Pistarini, Martins Junior e, dentre os mais ilustres, Ezequiel Freire, que, apesar deu sua breve existência, exerceu grande influência no pensamento brasileiro de seu tempo e deixou profundamente assinalada a sua personalidade literária, social e política.

Foi um autêntico e espontâneo poeta, e um escritor de aptidões multiformes. Mas tanto no verso, como na prosa, manifestou um profundo senso de nosso meio e um intrépido amor às nossas realidades. Rompendo com a obra de imaginação do romantismo e do lirismo, que dominavam em seus dias, ele embebeu-se no seio de nossa terra e de nossa gente e colocou, no fundo de todas as suas produções, temas e motivos nacionalistas, integrando-se nos problemas ambientes, neles tomando posição definida e própria e combatendo pelos seus ideais através de suas crônicas, de seus contos, de seus artigos de doutrina, de sua crítica e de seus versos. O Correio Paulistano foi o órgão de imprensa em que mais assiduamente e demoradamente exerceu a sua atividade, com o brilho de seu estilo fluente e escorreito. Escreveu também par a Província de São Paulo , para o Diário Popular , em São Paulo, e para a Gazeta de Notícias e outros grandes órgãos, no Rio. Assinava também com freqüência variados trabalhos nas principais revistas do país.

Seu excepcional conto, Pedro Gobá , foi considerado um clássico sobre o período abominável da escravatura em nosso país.

Ezequiel Freire, foi dos mais belos espíritos que o Brasil literário produziu, foi sem dúvida, o poeta das “Flores do Campo”, que mereceu de Machado de Assis referências e elogios em artigo de crítica literária, que o inolvidável mestre publicou então sobre a nova gente que surgia no mundo das letras.



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