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Alcantara Machado - Brás Bexiga e Barra Funda Imagem em formato de círculo com a bandeira do Brasil, no site é utilizada para escolhe o idioma Português

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Antônio Castilho de Alcântara Machado D Oliveira
(1901-1953)


Antônio Castilho de Alcântara Machado D Oliveira nasceu em São Paulo em 25 de maio de 1901. De família ilustre, o pai fora escritor e professor da Faculdade de Direito de São Paulo. Forma-se em direito no ano de 1924, mas não exerce a profissão, pois se dedica ao jornalismo, chegando a ocupar o cargo de redator-chefe do Jornal do Comércio.

No ano de 1925 realiza sua segunda viagem à Europa, onde já estivera quando criança. De lá traz crônicas e reportagens que originaram seu livro de estréia, Pathé-Baby (1926), prefaciado por Oswald de Andrade.

Em 1922 não participa da Semana de Arte Moderna, mas, no ano de 1926, junto com A.C. Couto de Barros, funda a revista Terra Roxa e Outras Terras. Em 1928 publica a obra Brás, Bexiga e Barra Funda . Na primeira edição dessa obra o prefácio é substituído prefácio por um texto intitulado Artigo de fundo , disposto em colunas, como as de uma página de jornal, onde afirmava:

Este livro não nasceu livro: nasceu jornal. Estes contos não nasceram contos: nasceram notícias. E este prefácio portanto também não nasceu prefácio: nasceu artigo de fundo .

Essa introdução revela uma característica fundamental de sua obra: a narrativa curta, muito semelhante à linguagem jornalística. Nessa obra Alcântara Machado revela a sua preocupação em descrever os habitantes e os costumes das pessoas que habitam os bairros humildes da capital paulistana. Assim, fez surgir um novo tipo de personagem na literatura brasileira: o ítalo-brasileiro.

Em 1928 une-se a Oswald de Andrade para fundar a Revista de Antropofagia. Alcântara Machado, juntamente com Raul Bopp, foi o diretor dessa revista no período de maio de 1928 a fevereiro de 1929. Ainda em 1929 lança a obra Laranja da China .

Em 1931 dirige a Revista Hora, junto com Mário de Andrade. Ingressando na política, muda-se para o Rio de Janeiro, onde exerce também a crítica literária. Candidata-se ao cargo de deputado federal. Eleito, não chega a ser empossado, pois falece em conseqüência de complicações de uma cirurgia de apêndice, no Rio de Janeiro, em 14 de abril 1935.


Antônio Castilho de Alcântara Machado D Oliveira
(1901-1953)


Antônio Castilho de Alcântara Machado D Oliveira nasceu em São Paulo em 25 de maio de 1901. De família ilustre, o pai fora escritor e professor da Faculdade de Direito de São Paulo. Forma-se em direito no ano de 1924, mas não exerce a profissão, pois se dedica ao jornalismo, chegando a ocupar o cargo de redator-chefe do Jornal do Comércio.

No ano de 1925 realiza sua segunda viagem à Europa, onde já estivera quando criança. De lá traz crônicas e reportagens que originaram seu livro de estréia, Pathé-Baby (1926), prefaciado por Oswald de Andrade.

Em 1922 não participa da Semana de Arte Moderna, mas, no ano de 1926, junto com A.C. Couto de Barros, funda a revista Terra Roxa e Outras Terras. Em 1928 publica a obra Brás, Bexiga e Barra Funda . Na primeira edição dessa obra o prefácio é substituído prefácio por um texto intitulado Artigo de fundo , disposto em colunas, como as de uma página de jornal, onde afirmava:

Este livro não nasceu livro: nasceu jornal. Estes contos não nasceram contos: nasceram notícias. E este prefácio portanto também não nasceu prefácio: nasceu artigo de fundo .

Essa introdução revela uma característica fundamental de sua obra: a narrativa curta, muito semelhante à linguagem jornalística. Nessa obra Alcântara Machado revela a sua preocupação em descrever os habitantes e os costumes das pessoas que habitam os bairros humildes da capital paulistana. Assim, fez surgir um novo tipo de personagem na literatura brasileira: o ítalo-brasileiro.

Em 1928 une-se a Oswald de Andrade para fundar a Revista de Antropofagia. Alcântara Machado, juntamente com Raul Bopp, foi o diretor dessa revista no período de maio de 1928 a fevereiro de 1929. Ainda em 1929 lança a obra Laranja da China .

Em 1931 dirige a Revista Hora, junto com Mário de Andrade. Ingressando na política, muda-se para o Rio de Janeiro, onde exerce também a crítica literária. Candidata-se ao cargo de deputado federal. Eleito, não chega a ser empossado, pois falece em conseqüência de complicações de uma cirurgia de apêndice, no Rio de Janeiro, em 14 de abril 1935.



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