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(1853-1927)
João Capistrano de Abreu (Maranguape, CE, 23 de Outubro de 1853 - Rio de Janeiro, RJ, 13 de Agosto de 1927), historiador brasileiro.
Um dos primeiros grandes historiadores do Brasil, produziu ainda nos campos da etnografia e da linguística. A sua obra é caracterizada por uma rigorosa investigação das fontes e por uma visão crítica dos fatos históricos.
Fez os seus estudos primários e secundários em Fortaleza e no Recife, mudando-se para o Rio de Janeiro em 1875. Nesta cidade empregou-se como caixeiro, na famosa Livraria Garnier, passando a colaborar no periódico Gazeta de Notícias. Nomeado oficial da Biblioteca Nacional (1879), inscreveu-se em concurso do Colégio Pedro II para o cargo de professor de Corografia e História do Brasil (1883). A tese que apresentou versava sobre o Descobrimento do Brasil e seu desenvolvimento no século XVI, considerada como uma das mais importantes obras em historiografia de história do Brasil. Aprovado, tomou posse do cargo em 23 de Julho de 1883, tendo-o exercido até 1899, quando Epitácio Pessoa, então ministro da Justiça, determinou anexar o ensino de história do Brasil ao de história universal. Em sinal de protesto, Capistrano recusou-se a lecionar a nova disciplina, preferindo manter-se em disponibilidade para se dedicar à pesquisa.
Suas obras: Estudo sobre Raimundo da Rocha Lima (1878), José de Alencar (1878), A língua dos Bacaeris (1897), Capítulos de História Colonial (1907), Dois documentos sobre Caxinauás (1911-1912), Os Caminhos Antigos e o Povoamento do Brasil (1930), O Descobrimento do Brasil, Ensaios e Estudos (1931-33, póstumos) e Correspondência (1954, póstuma).
(1853-1927)
João Capistrano de Abreu (Maranguape, CE, 23 de Outubro de 1853 - Rio de Janeiro, RJ, 13 de Agosto de 1927), historiador brasileiro.
Um dos primeiros grandes historiadores do Brasil, produziu ainda nos campos da etnografia e da linguística. A sua obra é caracterizada por uma rigorosa investigação das fontes e por uma visão crítica dos fatos históricos.
Fez os seus estudos primários e secundários em Fortaleza e no Recife, mudando-se para o Rio de Janeiro em 1875. Nesta cidade empregou-se como caixeiro, na famosa Livraria Garnier, passando a colaborar no periódico Gazeta de Notícias. Nomeado oficial da Biblioteca Nacional (1879), inscreveu-se em concurso do Colégio Pedro II para o cargo de professor de Corografia e História do Brasil (1883). A tese que apresentou versava sobre o Descobrimento do Brasil e seu desenvolvimento no século XVI, considerada como uma das mais importantes obras em historiografia de história do Brasil. Aprovado, tomou posse do cargo em 23 de Julho de 1883, tendo-o exercido até 1899, quando Epitácio Pessoa, então ministro da Justiça, determinou anexar o ensino de história do Brasil ao de história universal. Em sinal de protesto, Capistrano recusou-se a lecionar a nova disciplina, preferindo manter-se em disponibilidade para se dedicar à pesquisa.
Suas obras: Estudo sobre Raimundo da Rocha Lima (1878), José de Alencar (1878), A língua dos Bacaeris (1897), Capítulos de História Colonial (1907), Dois documentos sobre Caxinauás (1911-1912), Os Caminhos Antigos e o Povoamento do Brasil (1930), O Descobrimento do Brasil, Ensaios e Estudos (1931-33, póstumos) e Correspondência (1954, póstuma).
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