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O MESMO FILME DE AMOR. = A Morte do PoetaMesmo Filme. De Amor. = A Morte do Poeta.
Yy......yy
O poeta não acreditou
O filme não poderia ser repetido
Que na magia fascinante dos sonhos
A história seria diferente, não haveria perdedor.
Mas o imaginário não calcula e sim alucina
E o epílogo, outra vez, nada teve de encantador.
Ao acender das luzes no fim da apresentação
O não considerado na real foi o que restou.
Um leve aceno, nem mesmo o beijo planejado
E ao sentir-se rejeitado o poeta a chorou.
Ele não era o palhaço nem tinha o riso farto
O filme era feliz, uma bela história de amor,
Mas em seu desenrolar a farsa preponderou
E o poeta despreparado, jovem ainda,
Das armadilhas fatais não escapou.
Se dando conta do grande fracasso
À amada, desesperado implorou,
Recebeu por resposta a indiferença
Como um punhal que em seu peito cravou.
Um murmúrio, não podia ter acontecido,
Mas o contexto se transformou
E no inesperado do que foi vivido
Seu pobre coração não suportou.
No sussurrar de palavras sem nexo
A agonia possessiva o dominou
Na lembrança de seu carinho
Que inutilmente ele desperdiçou
E o sonho que foi por ele acalentado
Em cinzas do passado se transformou.
Na primeira fila, ainda sentado,
Fixa um ponto indefinido,
Acabrunhado lamenta o que findou,
Foi protagonista de fantasias
Mas para a vida não retornou.
Sem aceitar as perdidas ilusões,
Um soluço angustiante ao céu se elevou.
Silencia o poeta, Mas que ele morria
Ninguém acreditou. Nem mesmo você!
Yy.....yY
ELIO Moreira – Torres = RS 191 Livros Publicados
AIL Imortal Cadeira 37 A PREDESTINAÇÃO
Cônsul Internacional Do Movimento União cultural
Secretário Geral da Ordem dos Poetas do Brasil
Membro da IWA –
International Writers And Artistsassociation – USA
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