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DESCONTENTAMENTO

Rio, 08-09 e 11/11/95.

Pensei em não mais escrever
Não entendem minhas poesias
Com meus olhos ando a ver
E meu coração faz as fantasias

Será que não fazem interpretação?
Julgam por julgar, sem causa!
Não dão no tempo a pausa
E como fica a música falada?

O nome quando é grande
Faz o poema ficar mais belo?
Na nota, escrito há um,
E também na parede do castelo

Ser poeta não queria
Mas as palavras fervem na mente
E há o impulso no escrever
E quem isto tirar poderia?

Se as rimas ricas são
Não me dão alguma glória
Ou se pobres demais
Não fazem mudar a história

Sou poeta desde que nasci
Se medíocre no que escrevi
Não sei, o tempo dará a conclusão.
Sei que sou poeta sem explicação

Que sou poeta-pintor descobri
Em poesia pinto o sentimento
O que esculpo na alma
Mina a razão, enfeitando o que vi.

Olho as coisas ao meu redor
E pinto meu quadro poético
O azul é a preferência da cor
E ao contemplá-lo fico patético

Quem pintou este quadro lindo?
Às vezes me pergunto sem querer
Depois ao observá-lo fico sorrindo
Saio do real e entro no sonho

Não gosto do obsceno
Prefiro mais o simples e puro
Gosto muito da Refulgente Luz
Repudio totalmente o escuro

Falo não como louco
Escrevo com toda a lucidez
Se me cedem à vez
Deixo a poesia falar

Quero uma poesia de criança
Que a prostituta faça voltar
Que o ancião faça chorar
E aos desiludidos traga esperança

Gosto de escrever palavras simples
Não acho que se possam esgotar
A rosa e as flores são as mesmas
Mas faz diferença a maneira de olhar

Há poesia, se posso chamar assim,
Que fere ao paladar do ouvido
Dá indigestão ao puro sentido
E está estagnada em sentimento destorcido.

Se a leio sinto repúdio
Faz mal a minha consciência
Fere o entendimento da minh’alma
Transpassa-a com a falta de ciência.

Foi minado o puro sentimento
O coração afastou-se do Amor
O poeta perdeu a razão
E deixa a poesia desprovida de sabor.

Torna!... Torna!... Ó poeta!
Volta à pureza antiga
Por que segues essa meta?
A poesia inda é tua amiga!

Chora a pureza com saudade
Por que segues essa vaidade?
Lembra-te poeta de Bocage
Que apontou para a Eternidade...

SEDNAN MOURA

 
   
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