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MARGINAL

A sensação de não pertencer esteve presente desde o início, mas evoluiu.
O entendimento da marginalidade veio com o tempo, com o passar dos anos.
Nenhum grupo religioso provou ser concreto para que fosse o escolhido.
Nenhuma forma de governo trouxe confiança, apenas desilusões.
A busca pela beleza esbarrou no preconceito e na ignorância.
A delicadeza não aceitou a masculinidade, traumatizando o feminino.
A socialização tornou-se insuportável, quando o ser humano foi decifrado.
E a exclusão do todo foi inevitável, já que nada faria sentido.
A procura pelo bem trouxe a manifestação do interesse alheio.
O altruísmo mostrou-se utópico, apático frente ao egoísmo universal.
O controle das massas através do medo e da alienação intensificou-se.
O ser humano escolheu a mediocridade a uma vida fundamentada na coragem.
O todo se tornou insuportável e banal, embora palpável para a multidão.
E o marginal, incapaz de escolher grupos, foi abandonado pelo cidadão comum.
A sensação agora é de exclusão e viver tornou-se um castigo a ser suportado.
É proibido questionar, assim como é doentio não pertencer.
É ilegal não tomar partido, mesmo que seja para o benefício de muitos.
A mentira é a verdade a ser pragmatizada e o amor evoluiu para apenas um conto de fadas.
Os grupos entraram em guerra, enquanto os marginais observavam.
O sistema colapsou lentamente, sem que a humanidade conseguisse perceber.
O todo ruiu, quebrando-se em partes conflitantes.
Um deus não suporta o outro, enquanto fascistas questionam comunistas.
O abstrato é tido como concreto e o trabalho afastou-se da dignidade.
A moral foi enterrada e o homem passou a ser aquilo que possui.
A dignidade foi esquecida e a deslealdade redesenhou a sociedade.
As cores definiram ideologias e as bandeiras trouxeram novos conflitos.
E os marginais isolados abdicaram do mundo, doado aos alienados,
enquanto os grupos criados selaram o futuro de todos os filhos do passado.

 
   
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