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Chiquinho Kamikaze

Chiquinho segue Jean para o sanitário.
Costume de não se conter, quando alguém vai à “casinha”.
Trepa na cortina do box, articulando-se com o curvo aguçado do bico e com as garras, atingindo o topo do varal e, quando já bem empoleirado, faz galhofa no intento das atenções..., depois mergulha para área reservada ao banho, em voo cego e incerto – por não ter traquejo de ave voadora pois o apresado lhe desabilitou do seu natural, assim, adquiriu o desfavor da perda da graça de voar!
Mais galhofeiro ainda, se esparrama ao aterrissar no piso, quase sempre úmido.
Em seu enfadado voar para o box, eis que, nesse fatídico instante, decide Chiquinho, mudar de alvo!
Vem o grito da cozinha:
– Fecha a TAMPA DO VASO! ...
..., tarde demais!
O voo kamikaze de Chiquinho, vai direto à borda do vaso sanitário. Acerta com força muita a cabeça na louça e resvala pelas bordas para o fundo fétido, em convulsão de descarga!
Óbito! Ligeiro óbito, tal o vertiginoso do impacto, mais o certeiro mergulho na água redemoinhada do fundo do vaso.
Chiquinho candidata-se a finado, em rapidez assombrosa. Nem houve tempo para clamar santo qualquer, caso fosse Chiquinho, devoto de algum santo.
Podia bem ter o acudimento de São Francisco, mas este não teria presteza em tal adjutório, face à demanda: carece de entrar em fila, pegar ficha e marcar data, tal como no INSS, no PLANSERV e outros mais que, tal e qual, nem mais para nada servem!
Resta, em memória a Chiquinho, condolências e lamúrias!

Da série micro contos!

 
   
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