Desespero consumindo, a liberdade encarcerada,
penitente agora esperas, a justiça reparada,
e o tempo lhe ensinando, amargura e decepção,
invejando a andorinha, a voar na imensidão,
liberdade é conquistada, com a busca da razão.

A pobreza não é pecado, a culpada é sua fraqueza,
com estrutura reduzida, seu crescer foi sem firmeza,
agora és fonte de renda, de profissionais insaciáveis,
jogo vil que fazes parte, seus sentimentos são descartáveis.

A lição vai-lhe instruindo, que o rico não tem prisão,
as celas, foram feitas ao pobre, vivenciando a corrupção,
atrás de sua desgraça, muitos riem sem compaixão,
estás no covil de lobos, educando-lhe a maldição,
seu viver é de feridas, não haverá cicatrização.