No marulhar das ondas que se quebram nas areias brancas da paz, penso em você.
Penso nos momentos felizes em que passamos, nas horas que nos amamos, nas palavras doces que trocamos.
Desde o dia em que te foste, vivo como em um imenso deserto, fico desolado e triste. Vivo como a lua que vaga no céu, sem ter para onde ir. Já não sinto o odor das flores, na beleza das montanhas já não tenho reparado, o cintilar das estrelas não ofuscam os meus olhos, o sol não consegue aquecer o meu coração, já não experimento o sabor de mel de teus beijos a adoçar meus lábios.
O amor que sentia (e sinto) por você é tão lindo como o sorriso de uma criança. Por que partiste? Quisera ser um pequeno pássaro a voar, voar e buscar-te na imensidão deste mundo. E quando te achasse te cobriria com palavras meigas e carinhosas. Sempre te amei e amarei com fidelidade, porque roubaste meu coração. Por que partiste?
Quando te conheci, senti uma grande felicidade a invadir meu ser, não pude evitar. Dia e noite sonhava contigo. Via-te em todos os cantos da natureza. Ouvia tua voz no sibilar do vento, na sinfonia dos pássaros. Tua beleza me envolveu como os braços de uma mãe envolve o corpo de seu filho. Por que partiste?