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EU ENCONTREI

EU ENCONTREI

Andava eu no finalzinho da tarde quase a hora do sol se por e perdido em meus pensamentos procurando uma maneira de encontrar a felicidade. Foi que percebi que estava totalmente molhado, é que neste finalzinho de tarde chovia, ainda era inverno na cidade época em que as árvores tinham suas folhas avermelhadas e outras um verde bem claro, dando um colorido bem diferente e encantador nas estreitas ruas e de pouco movimento.

Naquela chuva não muito forte mais o suficiente para afastar as pessoas da rua abrigando-se nas áreas dos pouco comércio que ainda estava aberto mesmo aquela chuva ameaçando tornar se mais forte que encontrei o caminho para chegar a tal felicidade que tanto procurava.

Flores, muitas flores, de todas as espécies e beleza diferenciadas eu vias sendo atacada pelo vento forte em meio a chuva. Nas copas das arvores mais enfolhadas os pássaros escondia-se, outros voavam de lado para o outro procurando abrindo.

Observando tudo isso, perdi a realidade do tempo e novamente não me dei conta de que a chuva havia passado e que os pássaros agora voavam e seus belos cantos anunciava outro momento, as folhas já não estavam mais caindo e as pessoas aos poucos saiam de seus abrigos rumo ao seus destinos, os poucos carros disputavam educadamente um trajeto na estreita rua para seguirem viagem, notei também que o sol já quase sumia ao longe por entre os poucos prédios da cidade.

Sentei num banco já no final da rua onde tinha uma pracinha dessas de bairros humildes e olhando ao lado vir que havia pessoas que caminhavam, outras corriam, outras andavam de bicicletas, mas todas iam e voltavam, conversando, sorrindo e felizes, outras ainda praticava esportes na pequena área de areia ao final da praça.

Sentado vir o escurecer chegar tão de repente, e naturalmente as luzes dos postes dava vida aquele lugar que aos poucos ficava mais encantador.

Sentando ali a todo observando, os carros que passavam na rua mais adiante, as crianças acompanhadas de seus pais, o casal que vivenciava o amor no ponto mais escuro da praça, começou a perceber a felicidade.

Próximo de onde eu estava sentado havia flores, mas havia uma que estava desabrochada enquanto as outras pareciam está dormindo. Aproximei da flor e percebi por sua altura de mais ou menos um metro, e cores diferentes na mesma planta, colhi algumas e pelo seu cheiro inconfundível e por esta desabrochada aquela da noite, já eram oito horas da noite, percebi que tinha em minhas mãos uma flor por nome A bela-da-noite, também conhecida como, Maravilha.

Sentei novamente no banco sentindo o perfume da flor e inocentemente olho para minha direita, ainda distante e com a pouca claridade das lâmpadas bloqueadas pelas folhas das árvores, vinha em minha direção uma mulher, não a via com muita nitidez mais meus olhos não me enganava, já não estava mais perdido em pensamento a procura da felicidade, ela era real e vinha em minha direção.

Com muita delicadeza ela passava por entre as bela-da-noite tocando suas flores com sua mão delicada, e aproximava mais ainda de onde eu estava. Agora podia vê-la com total nitidez, estava ali, parada bem a minha frente, por alguns segundos que pareceram horas não me mover, nada disse, apenas me encantava com aquela mulher.

Tinha uma beleza incomparável, seu cabelo cacheado parecia às pétalas das flores que tinha em minha mão, e foi neste exato momento que pode entender como é a felicidade e onde encontra-la.

Estava ali, a menos de dois metros de onde eu estava sentado, me olhando e sorrindo delicadamente, meu coração disparou. Como se saísse de um transe hipnótico meio desajeitado deixando parecer meu nervosismo, ajeitei as flores que tinha comigo tentando fazer buquê e acho que consegui.

Levantei e fui até ela e meio envergonhado entreguei as flores a ela e para minha surpresa...

Continua...

 
   
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