|
A solidão de um rioPelas encostas, a beiras das barragens
Correndo vai um rio em sua solidão,
vai consigo correndo ligeiros as aguas correntes e solitárias
As águas não conversam com quem em si se espelha,
Mas devolve os reflexos aos viajantes...
E...remando vai o barqueiro,em seu pequeno barco ,com seu olhar fixo às águas claras e cristalinas....
O rio vai só....solitáriamente por entre correntezas e correntes...com a alma da gente,batendo em pedras,batendo em peixes e em tudo que vê pela frente...
Tocando em tudo que dele se aproxima.
Contam se histórias de pescadores,alguns promissores ,outros iniciantes,
Todas histórias se diferem mas não cooferem com a verdadeira...
O rio se torna um figurante,mero viajante por cidades e vilarejos,levando consigo segredos e outros medos.
As folhas secas e velhas se jogam as águas do velho rio solitário e nele se desfazem ...se tornam poemas...
Às suas margens têm sempre um contador de lendas,oferendas e descrenças...amigos ali se encontram ...se amam e se despedem ,deixando sonhos e saudade.
|
|