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FLAGELO Oh! Flagelo sintomático!
Que corroeu inexorável!
Trouxe o porvir enigmático;
infligindo o execrável!
Açoitada humanidade;
lançada à própria sorte!
A epidemia em crueldade,
foi o horror trazendo a morte!
Oh! tragédia perceptível!
Que corrói nossas quimeras!
Fincou no viver o imprevisível.
Grãos de areia é o que somos deveras!
Dúctil orbe transtornada,
por fatalidades abissais!
A inclemência é propagada,
por pandemias descomunais!
Ah! Inquebrantável tempo!
Célere e insopitável!
Como o impetuoso vento,
se dissipa pelo insustentável!
Oh, pandemia! Semeaste insegurança,
num trilhar cáustico e pungente!
O dia a dia com a fé e a esperança,
sepultou a derrota tão iminente!
Como posso depois dessa quarentena,
não apregoar a vitória por mais um dia!
Se muitos não estarão aqui, para vivenciar a aurora que refulgia.
Como posso recalcitrar contra o amor!
Se depois da pandemia a compaixão mitiga a dor.
Neste universo de incertezas,
onde imperam leviandades!
A epidemia foi a certeza,
de que o tesouro é a fraternidade!
Fim da pandemia,
nos incute reflexões,
que a solidariedade é a garantia
do amor sem divisões!
Nota do Autor:
Apreciem o lindo trabalho desenvolvido pela Revista Projeto AutoEstima, em que sua Editora-Chefe, Sra. Elenir Alves, desenvolve um trabalho com muita dedicação, competência e profissionalismo.
Abaixo segue o link para apreciação do Concurso em que a poesia Flagelo foi uma das premiadas.
https://revistaprojetoautoestima.blogspot.com/2020/12/resultado-do-concurso-literario-de.html
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