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A musa (Doído de amor)

O rosto da minha musa deixa transparecer belezas incontáveis enquanto a observo, como um pintor, um Da Vinci minutos antes de entrar em êxtase profundo e profano. Ela olha para o nada com uma concentração densa, indefinida. Impossível decifrá-la como aos menos mortais.
Eu sinto o calor que dela emanava e a sofisticação da linha dos lábios, que prometem tudo e não dizem nada. A minha musa tem mãos finas e compridas, de unhas bem cuidadas, prontas para o carinho, e as movimenta em câmera lenta como se nem fossem reais; dão a impressão de translucidez, de um instrumento incrível de instigar satisfação, um poder visceral de tirar as inquietações com apenas um toque.
Essa musa tem um corpo pequeno, gentil, bem torneado embora potente, forte, transmite poder, capacidade para ser mãe e mulher, aguentar as desmedidas falhas que se apresentam no dia-a-dia.
Sentada, com os joelhos levemente se tocando, proporciona a visão de longas pernas macias, pés pequenos e lindos aos quais eu amaria massagear, lhes filmando os olhos cheios de prazer e contentamento. Os ombros firmes, eretos, demonstram autoridade na vida ante a placidez com que se deixa desmoronar no sofá, com o leve e fino vestido branco insinuando ao sabor dos raios de sol que insistem em invadir a sala, lhe acariciando a pele de veludo, lhe aumentando a beleza intrínseca, tornando-a mais e mais desejável.
Eu, engolindo em seco, firmo o pincel para lhe delinear os traços, apalermado diante de tanta beleza, apaixonado pela mulher e por sua áurea magistral que enternece e faz o sangue ferver no momento seguinte, doído de amor, trincado de paixão, transfigurado frente a tão belo espécime inalcançável e inesquecível.
Marcelo Gomes Melo

 
   
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