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NÚMEROS

Evidenciamos os números em nossa vida como o elo para a nossa vida exterior. Não é à toa que estamos amarrados em senhas para tudo, consideradas como o sentido elevado da comunicação com o mundo e que nela se evidencia o progresso; tipo de mundo que chegou – uso expressão áspera – em tempo feroz. Nas palavras de Pedro Du Bois, “... confusos tempos recontados / em números díspares / pares ímpares primos entre si... // entre fios finos de verdades...”.
Os números nos fundem ao marcarem a mistura do cotidiano com a transposição pelo espaço e tempo. A maneira de existirmos aqui e agora; por exemplo, o CPF, que define com exatidão quem somos perante o público em geral, expressando na sua linguagem o tipo de vida amarrada que temos. Como demonstra Joan Brossa, “... vejo o meu nome verdadeiro, / que quero que permaneça secreto/ seu número de letras...”. Os números salariais também marcam o nosso tempo e indicam a nossa posição na linha do viver social.
A idade ocupa a mesma posição, que nasce conosco e que não podemos renegar e nem desamarrar; surge explícita na face e serve de testemunha para explicar quanto tempo vivemos amarrados. Em Pedro Du Bois, “Ter idades / no mesmo rosto / insensível aos fatos / decorridos... // ter a idade necessária e não se dizer de fora...”; Augusto de Campos retrata, “Até logo companheiro / guardo-te no meu peito, e te asseguro: / o nosso afastamento é passageiro / É sinal de um encontro futuro. // Adeus amigo, sem mãos nem palavras. / Não faço abrolho pensativo. / Se eu morrer, nesta vida, não é novo, / Tampouco há novidade em estar vivo”.

 
   
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