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A INTENÇÃO E O FEITO

Qual a diferença entre a intenção e o feito?
As ideias começam quando os pontos tecem a renda do gosto, da cor e dos atos. Não se pode ficar apenas na intenção. É preciso buscar o ato para ter atitude. É tecer a renda, em que fazemos os pontos para o acabamento. O avesso das rendas é a deformação na construção denominada defeito. Vera Lúcia de Oliveira reflete, “já é ideia de paciência / o fio que traça / tranca no desfazer // já é ideia contínua / que rói um outro coser...”
A intenção é desfiada e, por vezes, torcida, tornando a composição diferente do idealizado, pela variação do entendimento. O feito movimenta a intenção e, talvez, seja suficiente para diminuir a distância entre um e outro. Revelo a distância, metaforicamente, em pontos que podem se multiplicar dinamizando o acabamento na peça pronta para pontuar o feito com intenção, ou a intenção de fazer. Segundo Antonio Olinto, “... antes da voz, o gesto / já desfiava / as folhas do mistério”.
Por falar em rendas, zigue-zague e ponto cruz, trago um pouco do passado, tempo em que era considerado de bom tom a moça confeccionar seu enxoval, para ser valorizada por seus feitos. Também, saliento as rendeiras do nordeste, onde os bordados são, muitas vezes, a única fonte de renda da família.
Intenção e feito se fundem na execução e se unem nos pontos de rendendê. O importante é ter a intenção junto com o feito, para que a ideia se multiplique através dos gestos e atitudes, para dinamizar e diminuir a distância entre eles. Nas palavras de Eduardo Alves da Costa, “... Não tramo gritos nem grilos, / não busco rictos aflitos, / não espero e não desespero. / Apenas sonho e não quero / projetos no campo e sim / um ideal sempre atento, / uma vontade, pouco mais que, / metade da metade de um devaneio...”.

 
   
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