Ninguém é de Ninguém
Yy.....yY

Quando um dia nos separamos,
Em minha inconformidade e amargura
Por ver destruídos lindos castelos
Que foram alicerçados e construídos
Em conscientes sonhos de amor.

Neste dia com amargor te odiei,
Com a mesma intensidade em que te amei.

Meus castelos ruíram, a vida perdida,
Noites de insônias, pesadelos constantes,
O sofrimento marcando dias e noites vazias
Todo o horror de uma vida destruída,
O peito magoado, coração incrédulo
Em gritos de revolta, paixão e dor,
Sentimentos que somente o tempo pode apagar.

E durante este tempo eu te amava, eu te odiava.
Finalmente com o passar do tempo eu te perdoava.

Custei a entender, que assim como eu,
Você também poderia amar outro alguém
Que nesta vida, Ninguém é de Ninguém.

Não somos donos de nós mesmos
e o amor traz-nos surpresas
Às vezes incompreendidas.

Eu passei em sua vida você deixou marcas
Que já o tempo se encarrega de suavizar.
Hoje em mim apenas as lembranças de um amor
Que eu vivi, mas esvaiu-se como águas correntes
Que se perdem em um córrego qualquer.

Novamente o sol volta a brilhar outra vez o amor,
Mas que ironia, outros gritos de angústias.

O brilho de seus olhos suas palavras de amor
Novos castelos construídos em vão.
Você foi apenas um segundo de ternura
Que acabou de aniquilar meu coração!
Yy.....yY

Elio Moreira – Torres = RS 191 Livros Publicados
Ail Ordem Scriptorium (Academia de Letras)
Elio Moreira Imortal Cadeira 37 A Predestinação
Cônsul Internacional do Movimento União cultural
Secretário Geral da Ordem dos Poetas do Brasil
Membro da IWA –
International Writers And Artistsassociation – USA