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CONTRADIÇÕES

Então? Os critérios da motivação, por alguma misteriosa razão, ainda se encontram no meu pensamento, no meu tempo e na minha vontade. Digo ter vontade de mudar, fazer algo diferente, mas o tempo não me permite. Contradigo-me em todos os momentos. Se ampliar o foco, vejo que na verdade cada um quer cuidar de si mesmo, de suas responsabilidades, tarefas e desejos; para Fernando Paixão, “... Ninguém sabe quando e onde / começa / o desatinado destino”.
A influência ajuda na mudança e assim, talvez, consiga alcançar com bom senso a contribuição para a minha flexibilidade no tempo e na capacidade de reconhecer que tenho sentimentos intuitivos e os ignoro, e que quando estamos juntos sinto estarmos separados, que a vontade de um não é a do outro. Como retrata Inocêncio de Melo Filho, “... Oscilamos entre o riso e a dor / Entre o dia e a noite / Entre os dedos do tempo...”
No silêncio escuto as contradições na vontade de querer conversar com ele. Ficar ao seu lado. Prestar atenção em tudo. Quando? Se esperar, esqueço o que gostaria de lhe dizer. Ouço apenas a minha voz se contradizer: teremos vida a dois num mesmo ambiente? Essa é a pergunta que me faço, mas em algum momento da nossa convivência abandonei a questão e voltei a me contradizer. Encontro no romance de Lêdo Ivo, As Alianças, a descrição das alianças como laços significativos que se fazem e desfazem. E em Manuel Puig, Sangue de Amor, a revelação de que a personagem vive no mundo da fantasia.
Fico a observar o seu mundo e penso: transpomos fronteiras? Em qual mundo me enquadro, no meu ou no nosso? Ainda, recuperaremos e compartilharemos as sábias lições do bem viver? O primeiro passo é não sucumbir na contradição em que o TER me rouba o companheiro e o SER me rouba a paciência e a esperança. O segundo passo é manter a lucidez ao enfrentar as contradições..

 
   
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