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Imaginação (T877) Sentado ali, absorto em pensamentos que voavam na distância, como a procurar um amor que mal havia começado, algo que veio com o vento e se dissipou como uma tempestade. Suas lágrimas corriam em abundância, não sabia porque, como podia amar tanto uma pessoa que nunca vira, onde só havia sentido os pensamentos, e em algumas vezes a voz, que sabia estar tão longe, tão fora de seu alcance.
Logo ele, que não acreditava neste tipo de amor, mas estava disposto a fazer de tudo para tornar a distância em uma realidade próxima, algo tão concreto como o que sentia naquele momento, mas todos os seus planos ruíram e foram desfeitos, a esperança se transformou em um fim já anunciado, o que nunca aconteceu acabou de vez, o sonho da realidade só ficou numa vontade contida em sua tristeza de saber que nunca a conheceria, que simplesmente ficaria no plano de sua eterna imaginação.
Alexandre Brussolo (27/07/2010)
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