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UTOPIA Um lugar qualquer,
Um reino de alteridades possíveis,
Onde o outro pode ser eu
E eu mesmo posso ser o outro,
Como num jogo de espelhos,
Apenas seres humanos,
Seres viventes do mesmo bando,
Do mesmo destino ainda não sabido,
Embarcados na cosmo viajante Gaia,
Mãe de todas as vidas.
Divina Mãe Gaia, tende piedade
Dos teus filhos errantes,
Estes viajantes sonâmbulos,
Perdidos no seu corpo tão ferido
E ferindo-te ainda mais.
Todavia, não custa nada sonhar...
Sonhos com aquele não lugar,
O território da paz e das alegrias,
Que pode estar bem aqui,
Bem aqui neste mesmo lugar.
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