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O MAL DA CARÊNCIA CRÔNICA

O MAL DA CARÊNCIA CRÔNICA

“Quanto mais você se preocupa se os outros gostam de você, menos eles gostam de você.”

Numa experiência feita pela London Businiss School com 102 voluntários, as pessoas que demonstraram maior nível de ansiedade social e preocupação com a opinião alheia foram as mais rejeitadas pelo grupo.

A carência e o sentimento de nulidade pessoal, dando-se vazão, pode tomar conta de todo nosso ser, pois pela vergonha crescente de se expor e a carência sempre aumentada pelo isolamento, acaba afastando o indivíduo do convívio social e uma coisa acaba alimentando a outra.

Uma pessoa carente é insaciável na vontade de ser escutada, mas normalmente isso não acontece por isso mesmo, pois ansiosamente ela tenta recebe-la e não sabe esperar pelo momento certo de interagir e nisto acaba arruinando muitas boas conversas, que se encerram e as pessoas se espalham e ela fica ali novamente sozinha se sentindo frustrada.

É como se a pessoa estivesse morrendo afogada e fica se agarrando e puxando para baixo as pessoas que poderiam salvá-la, mas que por isso acabam abandonando-a.

É uma grande luta o aprender a ser equilibrado sem o ser, saber o momento certo de interagir, sabendo esperar o outro, estar calmo para isso e com naturalidade, pois ela não tem nada disto, está apavorada, e o mundo não espera.

Não há paciência nos dias de hoje e os considerados chatos não são primazia dos dia atuais, nem fazem parte da maioria dos que se sentem solitários, pois sempre existiram, mas não motivados propriamente por carências, estes se situam mais nos tempos modernos.

E quanto a estes embora o pareçam ser na verdade não o são, normalmente são até mais inteligentes e articulados, mas possuem esta dificuldade de interação e acabam dando a impressão errada que prevalece.

Se em um primeiro momento não deu certo de se interagir, paciência, vai-se em frente, não adianta se recolher para a sua solidão. Vai mais uma vez, mais uma e mais uma; tantas quantas forem necessárias.

É um trabalho penoso, como enxugar gelo, mas primordial para a
sobrevivência e uma qualidade de vida melhor, não importa quando, tem que ser um objetivo de vida.

Muitos nesta luta para voltarem ao equilíbrio do convívio social muitas vezes vão para o outro extremo e começam a dominar todas as conversas, pela sua agucidade intelectual, mas sem haver ai o tão necessário dar e receber e se tornam divertidos, alegres, bons de papo, mas lá no fundo continua aquele ser solitário que volta e meia tem uma recaída.

Típica bipolaridade, que nada mais é do que uma pessoa depreciativa lutando pela sua superação e que a joga no outro extremo, mas ambos os polos passam longe do equilíbrio que é onde estaria a sua felicidade, o seu eixo.

Há o momento de falar e o momento de escutar, mas para estes é muito difícil aguardar este tempo certo e passam a ser considerados chatos, o que gera mais carência.

É difícil deixar de ser considerado assim sem que seja superada a carência, que é uma areia movediça, mas se esta for superada a pessoa normal e agradável aparece.

Dureza, mas há um grande consolo: Este "chato" tem salvação ao contrário dos outros de carteirinha, embora ele sofra mais, pois o que mais quer é aprender a "nadar", interagir naturalmente, com todos à sua volta, mas para isto precisa serenar a sua alma aflita, e ninguém pode fazer isto por ele a não ser ele mesmo e de dentro pra fora.

"A força da boa vontade forma à tua volta um círculo capaz de destruir a ação nociva do mal ou atenuá-la bastante, da mesma forma que a camada de ar protege o globo terrestre". Abdruschin em "Na Luz da Verdade" - www.graal.org.br

 
   
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