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É a nossa vida como uma mina ainda não explorada,
Aonde pela bênção do esquecimento, na renascença,
Ao começarmos nela a escavar “viver”
Por mais que tenhamos expectativas
Será surpresa o que iremos encontrar.

No escavar das rochas ”coexistir em sociedade”
Mãos são calejadas e em cansaços o suor escorre
Pelo rosto e com ele o sumo que fornece as forças
Necessárias para a continuação de uma boa escavação.

Na insistência, “intimidade pessoal” escolhas pelas melhores rochas
Torna-se um mistério, porque não trazem em si os “dizeres”
E sendo assim nós escavamos sem saber se no interior
Encontraremos Pepitas douradas ou piritas sem valor.

Felizmente, depois de arrebentar as mãos
E de muito escorrer o suor vamos angariando experiências
E em uma ultima pancada encontramos glorificada joia “amor”
E passamos a desfrutar das pepitas douradas
Aprendemos a separar as piritas
E passamos a lapidar o ouro bruto
Nos carinhos de uma rica e delicada flor,
recebendo em afagos a recompensa
de encontrarmos aberta a “porta de uma mina”
Recheada de ternuras energéticas.

No esforço para se redescobrir e separar as falsas jóias existentes
Salivas amargas queimaram os lábios, amargo que por desígnios
Metamorfoseado em sinceros beijos apaixonados.

E aqui para nós, eu até acho certo que assim seja
É uma das leis divinais, após absorver o amargo,
Será mais bem apreciado o sabor açucarado.
~...
Elio Moreira - Torres - RS OPB - Brasi