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O rádio Som suavizando e dando forma,
minorando o solitário e servindo de escora,
é o rádio, fazedor de imagens,
esboçando fantasias, refletidos em miragens.
Seu escutar é lenitivo, fazendo emocionar,
regressando as lembranças, facilitando o chorar,
nos mostrando o sentir, com suas belas canções,
expandindo devaneios, num existir de ilusões.
O rádio, exilando aflição, exibindo o radiar,
companheiro dileto, exercendo a interação,
suas ondas de frequências, trazendo-nos o amar,
é presente dos cosmos, a compartilhar a solidão,
erigindo o viver, difundindo o esperançar,
integração harmoniosa, infelicidade em supressão
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