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QUAIS OS IDEIAS ???Falar de si nem sempre é fácil,
Seja por meio de palavras ou ações,
E mais exigente ainda,
É defender nossas convicções.
Pois, para uns é mera utopia
Para outros, é causa de gozação
Mas, o importante diante deste momento,
É não negar sua própria opinião.
Porque muitas personalidades viveram
E defenderam seus ideais,
Até as últimas consequências de suas ações,
Outros por medo e incertezas se calaram.
Tornando-se prisioneiros das próprias frustações.
Onde certas mídias, revistas e jornais
Já não formam e nem informam como deveriam.
Fazendo assim, da nossa presente sociedade,
Cenários de manobras persuasivas e descomprometidas.
Onde o questionar, refletir e opinar,
São causas de contenda e de más interpretações.
E pior, se torna ainda,
Quando é período de eleições.
Surgindo vários candidatos políticos:
De doutor a escritor, de jovens a senhores.
Mas, a grande parte deles esquecem,
Que a decisão final é dos seus eleitores.
Que nasceram, cresceram e conviveram,
Com o passado de opressão e dor.
Que trazem firmes nas lembranças,
Os “militares” do terror.
Outros mais singular ainda,
Mostram suas marcas no corpo temporal.
Que choram e lamentam,
A vida sofrida no período colonial.
Para alguns dos candidatos isso é coisa brega
E de história, que devem ser esquecidas e deletadas,
Das páginas chamadas: “memória”.
Para que, se possa ludibriar as pessoas
E depois possui-las como objetos,
Para depois do voto, descarta-las.
E ainda chamam de “nova república”,
O período do voto secreto.
Mas, não mostram o descaso
Dos deputados e senadores,
No ontem e nas madrugadas do nosso hoje,
Os atuantes na câmara e no senado federal,
Que utilizaram dos mesmos votos secretos.
Não para igualar os direitos dos seus eleitores,
E sim, para retirar ou poucos já legitimados e construídos.
Em que, os “nossos governadores, senadores e deputados”
Não falaram e não falam disso,
E sim, pronunciam falácias políticas,
Intituladas no dia a dia e nas mídias:
“Brasil: O berço da verdadeira democracia! ”
Que democracia “excelentíssimos”
Senadores e governadores?
Democracia das vossas “partes”
Nos desvios orçamentários do país?
Ou das vossas “partes” nos cargos públicos,
Legislativos e judiciários?
Que democracia excelentíssimos?
Aos dos milhares de homens e mulheres,
Que lutaram com suas próprias mãos,
Para os seus direitos alçar no país,
Mas, que foram por “vossos descasos legislativos”
Marcados pela opressão?
Como é difícil falar de nossas convicções,
Conhecendo e vivendo a história de um país,
Que em vez de nos favorecer um “chão
Nos tiram nossas próprias idealizações.
Assim, os diga os (as) senhores (as)
Formadores (as) de opiniões,
Que no passado e ainda hoje,
Sofrem com as inibições.
Não só acadêmica, econômica ou institucional
Não! Mas, física, política e moral.
Basta analisarmos as nossas últimas manifestações
De 2015 até o presente momento.
Em que, foram mais dores físicas e morais
Do que “expressão social”.
Como é difícil ser cidadão hoje sem ideias...
Perante um estado político em crise,
Correção: de cidadãos imparciais.
Que em sua maioria são por tradição,
E não por convicção.
Tradição, porque necessitam do básico:
Alimentos, exames, medicações, recursos financeiros
Trabalho e outras necessidades do seu estado.
Que ao “dar o seu voto” por algo rápido
É mais “fácil” e “seguro” do que não ter nada.
Ressaltando que essa “tradição eleitoral”
É fruto dos descasos administrativos:
Municipal, Estadual e Federal.
E não por empatia emocional.
E poucos são os que agem por convicção:
Conhecendo, analisando e acompanhando
O passado e o presente daqueles e daquelas
Que esperam do seu voto, (re) eleger-se na eleição.
Que dilema viver como cidadão!
Com tanto descaso geopolítico em um país,
Que não primam por formar criticamente,
O seu povo, a sua sociedade, a sua nação.
Será, semelhantemente, essa nossa utopia:
A PAIDEIA dos Gregos?
De formar eticamente os homens da sociedade,
Para uma sociedade e cidadãos perfeitos?
Porém, a efemeridade de nossa condição humana,
Não nos permite isso pensar.
Pois, a regra do capital é:
Trabalhar, possuir e gastar.
E, infeliz e indiferente é quem se posicionar,
Seja contra a lei do TER, do SER, ou do PODER.
Pois, contra elas criticamos,
Mas, nas eleições não mudamos.
A primeira “direta já” de 1984 funcionou,
Contudo, havendo outra irá funcionar?
Se sim, quem iremos indicar?
Se nossas “bases políticas” formadas por nós
E nossas famílias ao logo de anos,
Já estão e são fragmentadas
Fortemente, pela corrupção insustentável.
Como é difícil manter, adquirir
E sobre tudo, defendemos nossos próprios ideais.
Se para muitos: “cada vista de um ponto,
É apenas um ponto de vista”
E nunca chegamos a uma hegemonia de causas,
De uma proeminência de lutas sociais iguais,
Ou até de respeitos nos diferentes ideias.
Não sendo ideologias partidárias, não!
E sim, defesa e luta por dias melhores e reais.
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