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Milagre da vida

No Outono, outrora vicejantes, os galhos choram, o cair de suas folhas, no ciclo inexorável das vicissitudes, que alternam compulsoriamente entre a vida e a morte.
Contristados sentirão saudades de suas folhas que partiram, na aliança que se extingue pela necessidade da imperiosa vida, pois não mais acalentarão o acarinhar celestial,
em toques divinizados pelo beijo de Deus envoltos
por sons prodigiosos, vicejando uma melodia aprazível e abençoada, proporcionada por brisas e ventos que abraçavam-os em dias e noites, fazendo com que galhos e folhas dançassem lépidos e extasiados a harmoniosa sinfonia da natureza, que os faziam sorrir em regozijo intermitentes!
Seres em vivacidade, que silentes em seu sentimento , sofrem pela dor estertorante imperceptível o seu etéreo sentir, envolto em esplendorosa estesia, em que suas auras lacrimejam a separação de seus rebentos, que os absorvia em sua vida pulsante, de devaneios, sonhos e alentadores desejos, quando a chuva e os raios de sol, cingiam-lhes, adornando-os de júbilo, esperança e de felicidade inenarrável, nesta passagem de vida tão efêmera que fizeram luzir em suas almas, na dádiva de sua existência,a magnificente, maravilhosa e extraordinária, vida!


Como não admirar e se deixar fascinar pela luzente sensibilidade que permeia nas majestosas árvores, com seus exuberantes galhos e maravilhosas folhas, com suas inebriantes flores e seus munificentes frutos, que alimentam a todos, que enfeitam e encantam este nosso paraíso e inolvidável planeta. Como olvidar de seu respeito e deferência que tem ao nosso mundo, o qual nós humanos estamos diariamente destruindo! Como podemos deixar de reverenciá-las, e agradecer-lhes pelo convívio florescente e idílico que nos envolve , e que embeleza o mundo e nossa existência!
Quando nascem novas folhas, os galhos
alegres e felizes ficam,
pois, de agora em diante,
não conviverão com a solidão. Solidão essa, que nós humanos cada vez mais abraçamos, pela desconfiança, pela deslealdade, pela falta de sinceridade e pelo ódio aviltante que idolatramos. Caminhamos para o apego virtual, desfocando a realidade para mitigar as nossas dores, em utopias disformes e desumanizadas, estamos cada vez mais nos distanciando de nossas ações espirituosas, construtivas, fraternas e solidárias; cada vez mais cultuamos as nossas mesquinhas e abomináveis paixões. e sepultando o que poderíamos ter de melhor que é o espírito de humanidade; entronizando a ganância, glorificando o frívolo, buscando o dinheiro fácil por meios sórdidos, invertendo seus valores morais e vangloriando o conspurcado; pois, a vida que hoje vivemos. não é a vida que sonhamos! Oh! Como temos que invejar o verde que nos faz crer na auspiciosa esperança!

Metaforicamente falando, os galhos nos mostram a interação que deve existir para um todo, na aliança que arrefece e extingue o individualismo, em prol do coletivo, tão necessário para a união que se espera neste mundo que chamamos de civilizado, mas longe disso, já mostrou a insanidade ao longo de sua história; nas milhares de guerras acontecidas; nas milhões de mortes patrocinadas pelo desvario, são prova dos desatinos produzidos pelos animais racionais, que se dizem em sã consciência, os eleitos para o domínio do planeta! Dizendo-se, na arrogância e pedantismo ignóbil, serem os seres superiores, e desprezando qualquer outro tipo de vida! O milagre da vida; engendrada
de forma peremptória, incerta e aleatória;
neste Universo intransponível, desconhecido e infinito, e creem que este ciclo pungente, neste trilhar feito de ações impulsivas, de atos encobertos por mentiras e verdades, tendo por escopo o sucesso a qualquer preço, o escamotear das vaidades, tudo recaindo e culpando a inerente imperfeição, como se não existisse espaço para a evolução, para o livre-arbítrio; para a percepção; para o discernir; para o bom senso, e para o aprendizado que gera a conscientização e o poder judicioso. Na essência humana consolida-se um espírito belicoso e beligerante, em que a semente redentora do amor é deixada ao ostracismo, e que a guerra incontinenti, entre raças, entre religiões, entre irmãos; é vista como a vitória da derrota humana! O destino da vida, dependente de inúmeros fatores, como as variações de nosso satélite, das quatro estações, em que a lua, em sua relevância espetacular é a protagonista que faz o planeta cintilar e viver, pelo clima, pelas marés, pela gravidade e magnetismo que faz nosso planeta girar na rotação certa, e por muito mais que vamos descobrir quando o futuro chegar;
quanta profusa vivacidade em galhos que exprimem em sua eloquência silenciosa, sentimentos viscerais e profundos enraizados em seu âmago, os quais
acreditam sinceramente, pelo aprendizado diuturno, e pela evolução constante,
que este sacrifício inerente,
é fruto da emoção, e das ígneas sensações que jamais poderão morrer dentro do coração! A vida é feita de escolhas, depende de cada ser pulsante fazer a diferença. A vida pode ser letárgica, moribunda, inerte, insípida e angustiante; nada muda, a não ser que você faça mudar! Mas deveras, somente mudará se houver amor à própria vida, arraigada pela vontade, ideal, desejo, gana, foco, coragem e motivação; que devem estar ancoradas na alma, no âmago, na mente, no coração.Com toda essa galvanizante e inspiradora explosão de energia, com certeza o destino da vida irá mudar! Mas para isso é necessário tentar, e ter a centelha de algo que será essencial e que está dentro de nós, que tem raiz amarga mas que proporciona frutos muito doces, que é a perseverança, em aliança com a virtuosa paciência; pois, " há muros que só a paciência derruba, e a pontes que só a perseverança constrói ", que em consonância com o amor que deve existir à vida, suplantará medos, insegurança, receios, temores, fazendo germinar a confiança em si que deverá irradiar a impetuosidade em dar o primeiro passo, na determinação de; tentar; tentar outra vez; tentar sempre. Pois, “se não existir frutos, valeu o perfume das flores; se não existir flores, valeu a sombra das folhas; se não existir folhas, valeu a intenção da semente.” Como as antigas folhas que se foram, e que sentiram o maravilhar de sua existência; as novas elevam-se e vicejam o despertar da vivacidade. Porque a vida, a tão extraordinária vida, é feita de mortes e de ressurreições!

 
   
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