ELIPSE - Então o homem esqueceu o trabalho e as promissórias, esqueceu a condução e o telefone e o asfalto, e saiu andando lentamente por aquele morro coberto de um mato viçoso, perto de sua casa.
ELIPSE - "(...) sentiu vontade de deitar e dormir entre a erva úmida, de se tornar um confuso ser vegetal(...)"
ELIPSE - Pôs a mão no tronco de uma árvore pequena, sacudiu um pouco, e recebeu nos cabelos e na cara as gotas de água como se fosse uma benção.
POLISSÍNDETO - Veio o vento frio, e depois o temporal noturno, e depois da lenta chuva que passou toda a manhã caindo e ainda voltou algumas vezes durante o dia, a cidade entardeceu em brumas.
POLISSÍNDETO - A rua continuava indefinidamente, e o dedo apontado, e eu sem saber, e ela pedindo urgência, dizendo que o fogo lavrava sempre.
POLISSÍNDETO - Do claustro, na paciência e no sossego,/Trabalha e teima, e lima, e sofre, e sua!
PLEONASMO - Me sorri um sorriso pontual e me beija com a boca de hortelã.
PLEONASMO - As nossas matas devassaste ousado,/Morrerás morte vil da mão de um forte.
PLEONASMO - Chovia uma triste chuva de resignação Como contraste e consolo ao calor tempestuoso da noite.