ANGELICAL E DEMONÍACO
Vivemos no meio
do eterno combate,
verdadeiro bate rebate,
que provoca gélido aperreio.
O mal contra o bem,
o torto versus o direito,
ora se diz não, ora amém!
E nesse vaivém o ar fica rarefeito.
Sufoca, contrai o peito
assistir a invisibilidade dessa luta de titãs,
esquecem o velho preceito,
e a palavra perde-se vã.
Não visualizo a plenitude do dia,
nem o Anjo do Demônio... Dominical,
pois a face da hipocrisia em poesia,
dissimuladamente se faz angelical!