Vento brando e fresco, no Outono, a nos acariciar,
sopro vindo do firmamento, assobiando o seu cantar,
é a estação da colheita, que nos traz a sustentação,
com suas nuvens que permeiam, próximo à constelação,
dando imagens que se formam, junto à nossa imaginação,
fantasias sendo moldadas, no espírito de sensibilidade,
devaneios manifestando a sublime espirituosidade,
é a brisa de outono, com suas nuvens de algodão,
do sentir extasiante, do universo em contemplação,
são as mãos do divino, afagando seu corpo e espírito,
vivificando e dando alento, lançado prova do poder místico,
no ventar de esperanças, no acreditar de um amanhã límpido.