Deste torpor que é a vida, um acontecimento que deveria ser banal em nossas existências, mas por culpa e nossos receios de erros anteriores fazemos dela coisa de medonha sensação.
As verdades individuais que deveriam ser serenamente resolvidas, sem paradoxos, sem dúvidas nem receios, são coisas grandemente difíceis de solucionar, é nossa falta de percepção das coisas, das verdades que nos pertence de forma única.
De todas as encarnações que são muitas em prol de um único objetivo; o de assimilar fraquezas, e as extirpar; não conseguimos sequer entender do porquê tudo isto a acontecer, é porem nosso querer sem poder realizar, por falta de conhecimento e por falta de vontade em adquirir este conhecimento.
É o que leva a existência até mesmo do planeta a extinção um dia no futuro, nossa insana vontade de vantagens mil levar; de querer desejar o que não é nosso por direito, de sem saber até colocar nosso carma em posição de ataque ao invés de compreender o atacante, mas por tudo isso esta existência assim como tantas outras; é mero momento de reflexão do espirito, mero instante de angariar mais conhecimento para num futuro muito distante, poder utilizar de todo este vasto conhecimento adquirido, a suor de grande sacrifico; e poder enfim compreender o que se é, e o que se fez durante tantos e tantos séculos baixando neste plano em forma carnal.
É a compreensão e a concepção do Criador que muito tempo atrás, em desvario de seus preceitos, não soube o porquê deste desatino, uma descoberta que lhe custou à sensação, a indignação de não ser tão perfeito, pois que dentro de sua própria lei de evolução, tudo está em movimento, e tudo têm de crescer e se superar a cada instante, e neste regulamento inquebrantável, se viu frente à necessidade de se desfazer em células unigênitas, para que desta forma se fizesse sábio, se fizesse conhecedor de tudo quanto é real, e não apenas num sonho de divina realidade.
Fez-se então matéria e participou de tudo quanto fosse existente desde sua criação, ou transfiguração em matéria; é detentor de todas as verdades que o mundo e seus personagens vivenciaram, e em tudo que angariou está fortalecido, e compreendeu o que lhe foi incompreendido quando do início dos tempos, tudo num mesclar de sabedoria e falha momentânea de seus preceitos.
O grande arquiteto se tornou homem, desde então está a crescer, está a compreender de si tudo que deveria, e neste saber não mais recebeu a sensação de necessidade do refazer seus preceitos.
Pois estes não mais poderiam, visto que Ele não era mais possuidor momentâneo da possibilidade de modificá-los, é tudo lei então, tudo norma a ser seguida, e todos no plano astral, terreno ou mais acima, obedecem e não sabem; isto é de conhecimento muito além do que possamos compreender, a vida em sacramento a ser acrescida à cada dia, a verdade a ser somada a cada instante, para bem aventurança daquele que se fez homem, para purgar o que para Ele é um pecado, e para nós uma compreensão muito além de nossa imaginação.
Tudo isto se fez e acontecerá em um instante quase imperceptível ao mundo da divina existência.
E se fez a verdade, se fez o mundo real, que está muito além de nossa visão carnal, muito além de nosso sentido primário de percepção.