PROVÉRBIOS DE PAZ IV
Rio, 10 a l3/09/2005.
O tolo quando pensa fede porque não tem em si só o perfume da paz!
Se queres a paz busca a sábios e afasta-te dos tolos!
Os sábios ouvem a paz e têm a vida, mas os tolos fazem ouvidos de mercador!
Vi um tolo cheio de soberba e poder que falava de paz, mas cuspia guerra!
O pobre sábio é útil, mas no rico que é tolo não há paz e é um desastre!
A paz é doce como o mel, mas a guerra é mais forte que absinto!
Nas guerras não há paz, nem sabedoria, mas morte!
A morte é a extensão da guerra, assim como a paz da vida!
Os sábios têm a paz de graça, mas os tolos pagam caro pela guerra!
A paz é a maior herança, mas os tolos herdam a morte!
Compra sem dinheiro a paz e virá de brinde a vida!
Vi um poderoso tolo que gastava fortunas para a guerra e discursava sobre a paz!
Os povos guerreiam por estupidez guiado por tolos, quando por sábios há paz!
O mundo carece de paz, mas há tolos que governam!
Os tolos sonham com a guerra, mas os sábios concretizam a paz!
A razão dos tolos é a tolice, mas o sábio tem a paz na razão!
Existem maravilhas no mundo, mas a paz é melhor que todas juntas!
A paz é a maravilha não nomeada, mas os tolos buscam as outras e morrem!
O bruto é tolo e há o tolo bruto, mas a mansidão da paz está dentro dos sábios!
A mente dos tolos é como funil, não armazena a água pura da paz!
Os que desejam a guerra são doentes e morrem, pois não buscam o remédio da paz!
Os tolos são surdos como a serpente, não ouvem os encantos da paz!
O rio da paz corre suave e límpido, mas os tolos preferem as águas sujas da guerra!
Não fales a sabedoria da paz ao tolo, mas fala ao ouvido do sábio e te ouvirá!
Na boca do sábio há delicias de paz, mas a do tolo é sepulcro aberto de tolices!
Como porção de água sobre a areia, assim o tolo retém a sabedoria e a paz!
Os pensamentos do tolo fedem, mas dos sábios têm o perfume da paz!
A soberba é como luva aos tolos, assim como a virtude da paz aos sábios!
Quando o tolo fala de paz é uma fraude, pois sua alma deseja a guerra!
O tolo é tão tolo que se adquirisse a sabedoria não saberia usá-la!
O tolo anda em trevas constantes, desprovido da sabedoria e da luz que há na paz!
O sábio que se afasta da paz e não ouve a instrução, perto está de se fazer tolo!
Quem dá ouvido a tolos, por fim detestará a paz!
A paz é como jardins floridos e perfumados, mas a guerra é deserto sem fim!
A árvore da paz é junto às águas e frutifica, mas a da guerra será desarraigada!
Aos seus olhos os tolos são sábios, pois a estultícia não os deixa ver que são tolos!
Os tolos não sabem nada, mas a alma do sábio desfruta da paz!
Ajuntam armas mortais tolos que governam, mas as armas da paz são feitas de paz!
Haverá tempo que a paz dominará e os tolos e a guerra farão parte do pó!
O tolo, às vezes, desfruta da paz, mas por ser estulto põe olhos na guerra!
Sabão algum lavaria a estultícia do tolo, pois é parte de sua alma e lhe falta a paz!
A paz tem por fim a vida e, a vida culmina na eterna fartura de paz!
As palavras dos sábios são cheias de paz, mas os tolos se desdobram em mentiras!
Quando os sábios falam há cheiro de paz, mas se os tolos falam fedor da guerra!
Mostra sabedoria o povo que segue a paz e tem horror às mentiras da guerra!
O tolo é precipitado para a guerra, mas para a paz nem põe olhos!
O sábio discursa sobre as bênçãos da paz, mas o tolo não tem palavra alguma!
SEDNAN MOURA