Efuturo: Alberto dos Anjos Costa

Alberto dos Anjos Costa

BIOGRAFIA

Alberto dos Anjos Costa, nasceu no bairro da Moóca na cidade de São Paulo/Capital. É servidor público federal concursado pelo Ministério do Trabalho e Chefe da Agência Regional do Trabalho e Emprego em Praia Grande/SP; é Jornalista, Escritor e Bacharel em Direito. Mais sinceramente, o que significaria estes títulos, se o autor não tivesse em seu âmago, em sua essência, em sua estrutura, em seu espírito, aquilo que enaltece realmente o ser humano, como a idoneidade, retidão em seu caráter, humildade, sabedoria , bondade em seu coração e a vontade de sempre praticar o bem e espargir o amor de seu coração! Com certeza não significaria nada, pois, suas qualificações seriam simplesmente hipócritas, superficiais, demagógicas e cínicas. Portanto, objetivamente e filosoficamente se expressando, vale mais um humilde trabalhador honesto, que vive um trilhar lancinante, mas que tenha as qualidades que o engrandecem como ser humano, do que aquele empresário (com Dinheiro, Status e Poder), dono de jatinhos, de fazendas, de muitos dólares investidos em paraísos fiscais (produto de fraudes e sonegações); de grande riqueza, que tem em sua forma de viver, a corrupção, a mentira, o mal, o egoísmo, a ganância, o dinheiro como seu Deus. Mas vivenciamos um mundo de triste inversão de valores, onde aquele que é honesto é taxado de idiota e estúpido e o que se utiliza de meios fraudulentos é rotulado de empresário bem sucedido e respeitado pelos bens que possui, sem se importarem, se esses meios foram ilícitos. Dizia o conspícuo e proeminente Ruy Barbosa &8213; "De tanto triunfarem as injustiças; crescer a desonra; agigantar-se o poder nas mãos dos maus; - O homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, e a ter vergonha de ser honesto". Hoje na atual sociedade o que importa é o ter e não o ser; infelizmente esta inversão é o que causa a falta de moralidade na sociedade como um todo; fomenta a desigualdade e exclusão social, incitando muitas vezes na pobreza, a corrosão de nobres valores e dissemina a iniciação pelo ganho mais fácil, com pequenos roubos e futuros grandes assaltos na absorção em paralelo de uso e comércio de drogas, comércio de armas e latrocínios, os quais estarão amparados pela impunidade e pela lei processual pusilânime e retrógrada, que estimula e motiva a prática de novos crimes, pois, não existe nenhum processo de reinserção e ressocialização daquele infrator, não há investimentos neste sentido, pois, para os políticos, o processo de modernização do sistema penal, não produzem votos eleitorais para seus candidatos de seu Partido Político, que hoje se assemelha mais à "Cosa Nostra", do que um verdadeiro Partido idealista, o qual deveria ter a brasilidade em sua essência. Por isso o sistema prisional brasileiro já está defasado e ultrapassado em 60 anos e quem o custeia é o povo, através do pagamento de seus impostos, pois, hoje o gasto com cada preso do sistema carcerário, custa aos cofres públicos cerca de R$ 1.900,00 por mês. Neste país, em que o poder aquisitivo muitas vezes é quem manda, é bom ressaltar que se existisse a pena de morte, noventa e nove por cento seriam para os pobres, que não tem condições financeiras para contratar um bom advogado (apesar da lei lhe oferecer um defensor público), pois, o rico, tem ótimos advogados e posses para torná-lo impune perante a justiça. Pelo contrário, o homem preso, acaba sendo o alimento, o sustento para advogados, policiais, promotores, juízes, assistentes sociais, médicos, delegados e serventuários da justiça. Verificamos impactados e com toda naturalidade diariamente a hipocrisia e demagogia, nos vereadores, deputados, senadores e presidentes, e nisto somos grandes culpados, pois, foram escolhidos pelo povo, pelo cidadão que em sua repugnância à política (apolíticos em sua natureza), herança de uma cultura estulta, ignóbil, especiosa e anacrônica, não analisa, não pesquisa, não procura conhecer quem será seu representante na área municipal, estadual ou federal. Outorga poderes aos políticos e nem se lembra em quem votou; mais é capaz de saber a formação completa de seu time de futebol, pois, isso é o relevante para ele. Pão, circo, demagogia, dissimulações, teatralidade, arbitrariedades e engodo; este é o jogo num país que teria tudo para ser uma potência, pelas suas reservas naturais, pela sua riqueza em seu subsolo, pelo seu espaço continental e pelo seu povo com um histórico tão pungente, hospitaleiro e trabalhador. Mais não podemos olvidar e de enfatizar que são os latifundiários; grandes usineiros, (a antiga oligarquia, que hoje recebem bilhões de Euros e Dólares de capitalistas estrangeiros na compra de ações); acionistas internacionais que buscam aqui em nosso país (esquemas de fraudes com laranjas e testas de ferro), para que eles (acionistas e donos de empresas), não sejam identificados. São estes que dominam o Poder e faz a pobreza ser necessária para que esse Poder nunca perca sua riqueza e ostentação. A pobreza, a miséria se faz mister para que o povo assuma a forma subserviente, para que sejam espoliados e oprimidos, alimentando com suas privações a classe mais abastada. Aqui, não existe nenhuma crítica ou censura para com o capitalismo, para quem são ricos ou milionários; apenas, em minha singela opinião, acredito eu, que não deveriam ser hipnotizados pelos lucros, lucros e mais lucros e que deveria existir um processo mais humano, mais solidário, mais equânime; uma parte destes lucros deveriam obrigatoriamente serem revertidos em obras sociais, filantropia e auxílio à comunidade. Encontraríamos agora muitos questionamentos, dizendo que, isto é obrigação do Estado, do Governo Federal! Sim, poderíamos responder. (Estado que pratica diariamente a extorsão, com impostos, impostos e mais impostos, a maioria deles abusivos; e se estes impostos fossem investidos para o bem do povo; revertidos de forma justa para quem os paga, se não fossem desviados sorrateiramente para vereadores, prefeitos, deputados, senadores e presidentes corruptos, com certeza, teríamos um transporte profícuo; uma educação exemplar; uma saúde correta; umas segurança em confiança; uma alimentação saudável e uma moradia condizente ao respeito que o contribuinte é merecedor. Mais onde está o Poder Fiscalizador para essas fraudes (maracutaias) que o povo é obrigado a engolir? Se o Estado não cumpre seu papel Constitucional, o ônus não deveria recair sobre o mais fraco, sobre o mais pobre, sobre aquele que procura a sobrevivência. Sem o capitalismo selvagem, todos ganhariam, e ganharia a nação, pois um sistema humanizado faz forte e alicerça a brasilidade e o patriotismo, hoje tão desprezado, desprestigiado e esquecido (pois, o socialismo já fez mostra de sua falibilidade, do que o homem é capaz, em destruir aquele ideal que quiçá fosse bom; instituindo em seu sistema: o sórdido, o execrável através de sua inerente imperfeição, como a cobiça, a ganância, a entronização de ostentar o poder, priorizando o individualismo, quando o correto seria o coletivo); mais acredito que os ricos, milionários, deveriam se sentir envergonhados e constrangidos (o que me parece utopia) de serem tão ricos num país de humilhados pela pobreza, e que a igualdade social arregimentaria um país mais justo, com um controle e um desenvolvimento para o próprio país; e que estes mesmos ricos e milionários não precisariam ficar reféns daquilo que criam, estimulam, incitam e promovem, como a desestrutura social em um país, que por mais que se esforce, continua sendo retrógrado e injusto em muitos setores sociais. A Constituição da República Federativa do Brasil é um bom exemplo, apesar de ser moderna e uma das mais avançadas do mundo, anuncia expressamente um salário mínimo que atenda às necessidades dos cidadãos brasileiros, como: moradia, educação, transporte, saúde, segurança e alimentação. Mas os políticos, eleitos pelo povo, são na maioria das vezes financiados em suas eleições, por bilhões de reais da elite (Industriais, Latifundiários, Usineiros, Pecuaristas, vindo dinheiro até do exterior), para depois, receberem sua recompensa, porque este investimento não é de graça; e nesta situação é que por conveniência é aprovado o salário mínimo que não atende ao seu propósito; na realidade é um salário mínimo confrangedor, incongruente, procaz, burlesco, contraproducente e dissentido; fora do escopo constitucional, divergindo de forma peremptória o que preceitua e determina "Erga Omnes", (perante todos) , a Lei Magna; nossa Constituição; que deveria ser a consolidação em plenitude, da equidade, da dignidade e de um melhor viver, para os cidadãos da nação brasileira. Vivificar a poesia é dar-lhe sentido, no amor, no romantismo, nas fantasias, nas imaginações, na utopia, no sonhar; mais também cantar o real, o verídico, o atual; os dissabores e infortúnios que martirizam diariamente a nossa gente. Podemos afirmar que o legado que nos foi dado, foi o legado da corrupção, da vantagem a qualquer preço. Parece-me que este mal institucionalizado hoje, veio desde o tempo que as naus portuguesas ancoraram em nossas águas e desembarcando em terra e já lhe deram o nome de Terra de Vera Cruz e encantados com os aborígenes e as "vergonhas" que se viam; mandou "cobri-las", mas sem antes suborná-los e corrompê-los, com espelhos, artimanhas, bugigangas e quinquilharias de toda espécie para conseguir seus intentos.
De lá para cá este mal foi-se enraizando e hoje aí está, fazendo parte de nossa cultura. Um exemplo disso, foi o sucateamento ardiloso e dissimulado das ferrovias; sepultaram o ideal de Irineu Evangelista de Sousa, "Barão de Mauá". Num país continental como o nosso, com uma área de mais de 8.500.000 Km2; o vantajoso, o mais prático e profícuo seria a construção e utilização de linhas férreas, às quais deveriam ser implantadas de Norte a Sul; de Leste a Oeste; o qual seria mais econômico, mais rápido e mais racional. Mais o que aconteceu com as ferrovias? Simplesmente o transporte ferroviário foi extinto, eliminado, descartado, rejeitado; fizeram-no descarrilar, junto com os propósitos da grandiosa utilidade que nos seria ofertada. E a quem interessaria o aniquilamento deste ideal? Aos políticos corruptos que se aliaram às indústrias de petróleo; indústrias automobilísticas; indústrias de borracha (pneus); empresários de grandes transportadoras; grandes construtoras; empresários de transportes de ônibus; lobistas; sindicatos, etc... Houve grandes investimentos (Bilhões de Reais), para elegerem, deputados, senadores, governadores, prefeitos e presidentes, para que o &8213;"lobby", fosse empossado junto à Câmara dos Deputados, no Senado, no Congresso Nacional e no Palácio Presidencial; e conseguiram este modelo que hoje vigora: de rodovias, de caminhões; de fretes absurdos que encarecem todo o produto consumido pela população; de tristes acidentes rodoviários; de poluição incomensurável à diesel; de um sistema retrógrado e congestionado; de um transporte lento, caro e muitas vezes inviável pela pouca carga que transporta. Todo este irracional processo para premiar e tornar milionários alguns, em detrimento da maioria da população e da nação brasileira.
Cantar em poesia é isto, expressar de forma sincera, objetiva e autêntica, que atualmente o Brasil possui 5.580 municípios, isto quer dizer que tem 5.580 prefeitos dos mais variados partidos, que devem pensar mais ou menos assim: tenho 04 anos de mandato, estou legalmente empossado pelo sistema democrático, fui eleito pelo povo e agora tenho estes 48 meses para: enriquecer o meu Partido Político; fazer crescer o meu patrimônio e de meus parentes e enganar o Tribunal de Contas com os balanços fraudulentos e superfaturados que prepararei. Todo este engendrar maquiavélico e pernicioso, tramado por estes políticos, que foram legalmente empossados pelo povo através do voto; faz-nos distanciar de tornar-nos um país sério, responsável e respeitado. Poderíamos simplesmente dizer a frase que: "cada povo tem o governo que merece", mais para refletir, seria melhor esta: "Quem não quer raciocinar é fanático; quem não sabe raciocinar é tolo; quem não ousa raciocinar é escravo" Expressar a poesia é desabrochar nossos sentimentos; nossas emoções; nossas sensibilidades em versos, em prosa, em soneto, em estrofes, em estância, em poemas. Cantar o que vem genuíno do coração, fixando-se a aura de lirismo e a estesia da pureza da alma. Poderíamos explanar centenas de situações que acontecem nesta nossa nação de multiplicidade racial, neste nosso povo trabalhador, hospitaleiro, amável, cordato, generoso; mas também um povo sofrido; de uma vida plangente; em que falar de política cria asco; um povo apolítico, néscio politicamente; muitas vezes decepcionado e sem o sentimento nacionalista e patriótico, que os desmandos, prepotência, repressões e mortes de inocentes na ditadura; a ganância corruptiva e a retórica em hipocrisia na democracia dos governantes republicanos; fizeram-nos prostrados, ceifando nossos anseios e esperanças de brasilidade. Ser poeta é isto, usar de lisura, de probidade, de autenticidade, de sinceridade, de coragem, na propagação de sua obra. É fazer com que os leitores possam refletir, pensar, interagir e convergir, para um estado de consciência, dos direitos e deveres de cidadão. Não é só cantar versos, mas fazer os versos cantarem uma linguagem de conhecimento, dos obstáculos e das difíceis situações que passam nosso manso povo brasileiro; ser poeta é estar em sintonia, em harmonia com os acontecimentos diários de seu país, de seu povo, de sua nação. Ser poeta é extinguir medos e receios e cantar em seus versos a coragem do desabafo dos problemas sociais que afligem nossa &8213; "brava gente brasileira, longe vá temor servil; ou ficar a Pátria livre ou morrer pelo Brasil". E um dia quem sabe, cantaremos uníssonos, eliminando o pejorativo, que nos faz um povo sem visão e sem memória, sepultando o individualismo; de cada qual só pensando em si; e exaltando a união , a coletividade, para o bem da própria nação; no patriotismo edificado e não mais na dispersão, promiscuidade, omissão e silenciar, que tristes vivenciamos; &8213; "Não temais ímpias falanges, que apresentem face hostil; vossos peitos, vossos braços. São muralhas do Brasil". Pois, um poeta não revela nada em sua obra, se não se revela a si mesmo.
Sentir o mundo de uma maneira poética é compreender que neste nosso mundo tão misterioso e ainda desconhecido; neste nosso maravilhoso planeta Terra em que sua população chegará aos 7.300.000.000 pessoas; temos que ter em mente que a raça humana que o habita, está diariamente destruindo-o; é triste ver o planeta paulatinamente definhando; mais isso não é surpresa, pois &8213; "todo o projeto de construção do ser humano carrega paradoxalmente a semente da destruição". Ver o mundo em poesia, não é encontrar pessimismo na rotina de cada dia, mas ter a consciência de que a esperança jamais pode morrer, pois, a vida é o agora vivenciado de perseverança, otimismo, gratidão e de suor e lágrimas; pois cada um de nós, se formos ver sob uma visão poética, já somos vitoriosos, pois lutamos incessantemente contra milhões e ganhamos a corrida pela vontade de viver, de estarmos aqui em nossos inescrutáveis devaneios, sonhos e quimeras. Portanto, já começamos vitoriosos, e isto é simplesmente extraordinário; não podemos desistir da luta diária, temos que ser recalcitrantes, pois saber lidar com as frustrações é o grande desafio da vida.
A mente em poesia é conhecer o lado selvagem, a animalidade que existe inerente ao ser humano e no aprendizado da vida com a sabedoria necessária, tornar este lado selvagem e animalesco, mais humanizado, bondoso, civilizado, movido pela compaixão, pelo amor a nós e aos outros; sentirmos a candura, a mansidão, a placidez em nossos atos e ações em respeito ao nosso mundo para que as futuras gerações possam usufruí-la também com o mesmo entusiasmo, sentimento e emoção de partilharmos desta grandiosidade divina que é ter a vida neste espetacular paraíso em que setenta e cinco por cento é de água e vinte e cinco por cento de terra; por coincidência ou não; estes mesmos setenta e cinco percentuais de água pertencem ao corpo humano. Vivenciar a poesia é ter o conhecimento de que "não existe homem tão bom, que submetidos todos seus pensamentos e ações à Justiça, não mereça ser enforcado dez vezes durante sua existência". Por isso, temos que nos aprimorar sempre como seres humanos e aprender sempre e ter a humildade de seguir nosso trilhar com gratidão, pois, cada dia de vida, já é uma vitória. Se compreendermos isto, já será uma relevante experiência de vida. Temos que ver e sentir o mundo em poesia, pois, do contrário, criaria apatia, desânimo, desesperança, desencanto. Por isso, devemos vivenciar a poesia, que é o sonhar, fantasiar, promover quimeras em nosso caminhar tão efêmero, e encontrar em nosso mundo, prazer e deleite em devaneios que poeticamente traduzem em criar, fomentar dentro de nós o nosso próprio mundo, mas com a dignidade ancorada; na poesia estruturada; na vontade espargida; na vida sensitiva; na paixão de sentimentos; no amor de ígneas ações de resplendor; na confiança de que o amanhã será sempre melhor. Viver a poesia é assim: sem apegos; com controle; mente positiva; desesperança demitida; bondade mensageira; equilíbrio espiritual; venturoso silenciar; natureza em estesia; sol de esperança; ventos divinos; poder onipotente; chuva que encanta; vida que pulsa; mar que inebria pelas ondas de belo canto; paz que acalma no remanso que desabrocha; lua de prata que irradia ternura em romantismo; canto dos pássaros que convida a perseverança; vida que vive a vida da própria vida; árvores que despontam o reverenciar aos céus, verde de esperança simbolizando magnificentes troféus; natureza fecunda, relevante riqueza, encontrando-se moribunda pela avidez em torpeza; Deus que abençoa no amor em afetividade, espera não destruirmos a nossa própria felicidade.
O autor Alberto dos Anjos Costa em sua peculiar modéstia, tempestivamente enfatiza que ver o mundo em poesia, é se encantar com o canto das gaivotas; é sentir o pulsar, a vida no verde que contemplamos; é se encantar com o desabrochar de uma rosa; é se extasiar pelo nascer e pôr-do-sol; é se maravilhar pela magnificência do mar e suas ondas; é saborear a brisa e o vento como o sopro divino; é entender as nossas inerentes imperfeições; é vivenciar a vida de forma mais humana e civilizada; é não se martirizar pelas perguntas de onde viemos? Porque estamos aqui? Para onde vamos? É entender que o verdadeiro arquiteto do Universo até prova em contrário somente pode ser algo que transcende a nós mesmos e que nossa passagem é efêmera e curta e que as ilusões e desilusões que encontramos é prova de evolução espiritual e de relevante aprendizado; é viver intensamente o agora, o presente; pois, o fim é inexorável, e o que todos nós olvidamos é do ciclo imutável, começo, meio e fim e de que o amor é a grande semente que viceja esperança; suprimindo a maldade, eliminando a angústia, fomentando o otimismo, galvanizando a felicidade e promovendo a bondade em nossos corações, em ações positivas revestidas da doce e resplandecente poesia.
Ver o mundo em poesia é trilhar com a bênção de Deus, num mundo mais ético, mais civilizado, mais humano; valorizando o livre-arbítrio num direcionamento de escolhas mais ponderadas, conscientes e altruísticas; é compreender e entender que estarmos aqui neste paraíso tão repleto de animosidades religiosas e humanas, discórdias, beligerância e guerras; é prova da perseverança que devemos ter e que a poesia neutraliza estes sentimentos tão destrutivos, instituindo o lenitivo no dia a dia, reconfortando-nos, apesar de todo negativismo que encontramos em nosso mundo. Temos que acreditar sempre que no amanhã haverá o júbilo e a felicidade que tanto esperamos (na convergência harmônica entre corpo e espírito), num mundo mais fraterno, mais humilde, mais solidário, mais bondoso e afetuoso; isto não é utopia ou devaneio, mas sim o emergir promovido pela etérea poesia, a qual podemos chamar de esperança.
Ver a vida em poesia é procurarmos conhecer e refletir sobre o nosso mundo de hoje, sobre o ser humano com seus estereótipos, com seus medos interiores, com sua ganância desenfreada, com sua insaciabilidade insana, com seu individualismo execrável, com seu egoísmo estulto, com sua ingratidão latente,onde despreza o que realmente é importante e entroniza o frívolo, o superficial, o fútil. Evidentemente o Sistema alicerçado por sofismas também é culpado, pois, com sua demagogia e hipocrisia incentiva a insensibilidade desumana, mostra sua falibilidade inserindo a exclusão social, invertendo valores, priorizando desigualdades e sepultando esperanças. Sistema este que pulveriza a isonomia que deveria existir entre os povos; semeando disputas selvagens e instituindo o ganho do capital como a essência para a própria vida. O Homem é formado pelas circunstâncias e pelo Sistema, e é necessário que essas circunstâncias e o Sistema formem humanamente o Homem. Como podemos nos omitir e fechar os olhos ainda hoje de tantas mortes de crianças em estado de inanição apenas porque sua pele é escura e sua nação é pobre. Se entendêssemos que independente de nossas crenças; de nossas raças; de nossa cor de pele; de nossas diferenças; de nossas bandeiras; de nossas línguas; somos um só povo habitando este planeta, com o mesmo sangue, com a mesma quantidade de ossos, com a mesma quantidade de neurônios, células, moléculas, átomos, com os mesmos desejos e sonhos em busca da sublime felicidade que encontraremos sempre num mundo vivenciado pela singela e abençoada poesia, que faz com que as nefastas paixões humanas sejam diminuídas, esquecidas e eliminadas nesta fantástica Odisseia que é o viver. Enxergar o mundo em poesia é ter fé com os olhos emprestados de Deus. O autor Alberto dos Anjos Costa com a poesia latente em seu espírito contemplativo e seu perspicaz senso de observação e reflexão introspectiva foi audaz em expor seus pensamentos poéticos como escritor; houve a natural temeridade de um neófito autor, a insegurança foi sobrepujada, mas estava ciente de quão difícil seria este nobilitado desafio em escrever um livro de poesias; o afã de homenagear seus pais, e a vontade de transmitir uma mensagem poética ao leitor, fez com que o receio fosse suplantado e a pesquisa foi iniciada, precipuamente à força de vontade , inspiração e ideal de deixar um pouco de seus pensamentos, pois, um escritor deve revelar-se por sua obra, pois, do contrário, não estará sendo verdadeiro e autêntico.
Desta forma partindo do princípio que a passagem humana pelo paraíso telúrico é efêmera e que contudo uma obra literária se perpetua pelo valor do sentimento emanado pelo autor, conseguiu editar o seu primeiro livro "Filosofias Poéticas", posteriormente foram editados os livros Odisseias Poéticas e Sinergias Poéticas, os quais foram elaborados de forma enaltecida e inspiradora; dias e noites e madrugadas na pesquisa por palavras, por rimas e na etérea busca da fixação em seu singelo trabalho poético de conteúdo franco e real de seus sentimentos, onde o ímpeto, a emoção, o extravasar de seu âmago cristalino e real, e o receio natural por ser seu primeiro trabalho foram acompanhantes de sua obra e preponderantes para sua elaboração. A boa crítica e acolhida positiva de seu terceiro trabalho poético, trouxe a inspiração e motivação para o seu quarto rebento, chamado " Estesias Poéticas "; não foi diferente; o autor agora mais seguro, maduro e ponderado, foi mais incisivo em seus pensamentos poéticos; foi polêmico em alguns temas abordados. Porém, desenvolveu experiência e maturidade, procurando ser criterioso; depois de exaustivas pesquisas, alicerçadas em estrofes mais elaboradas. Em ambos os livros o que permeou na obra literária foi a percepção em detalhes subjetivos e objetivos, em acontecimentos cotidianos em nosso dia a dia. O autor julga ser um singelo artesão de palavras que com ingente vontade, abnegação, sacrifício e precípua dedicação, conseguiu consolidar o seu ideal. Para alcançar o seu escopo na edição de suas obras, o autor salienta as dificuldades encontradas. Primeiramente enfatiza que teve que recorrer a empréstimos financeiros, auxílio de inesquecíveis amáveis amigos e venda de alguns bens para editar tais obras; a revisão, capa e divulgação, foram feitas pelo próprio autor, para não inviabilizar o seu projeto da edição de suas obras. Por um ideal as forças se multiplicam; somente um idealista obstinado e que acredita em seu trabalho pode investir tudo em sua obra, faz do impossível o possível para a realização cultural e o afã de levar uma mensagem de interação, de esperança, otimismo, gratidão, reflexão e alento aos seus leitores, sem o propósito de almejar lucros financeiros, pois suas obras ainda são vendidas a preço de custo para repor seus gastos; existe até uma parte de sua obra que é reservada para doações para públicos centros de cultura, bibliotecas, centros de leitura e estudos e para a maioria das escolas públicas de São Paulo. É paradoxal que toda esta vitalidade cultural do autor exista num país que na maioria das vezes desprestigia e não valoriza de forma assaz os escritores anônimos que iniciam neste dedicado e difícil ofício, esquecendo seus incipientes talentos; ainda não temos a tradição e consciência da grandiosidade poética ao olvidarmos nossos promissores autores poéticos. Mas isto está mudando, pois, vemos hoje o &8213; Clube de Autores, incentivando a nobre arte, motivando escritores que participam de concurso e feiras literárias, incentivando a leitura e valorizando a literatura. Acredito que num futuro não muito distante haverá a globalização cultural que incutirá em cada povo a necessidade da cultura, correndo o risco do povo que não acompanhar este desenvolvimento simplesmente perecer intelectualmente. Sabemos da linda frase de Monteiro Lobato, "o homem só é eterno quando seu trabalho permanece". Ciente que a unanimidade não existe e que a crítica construtiva fomenta alento para o aperfeiçoamento da obra, o autor ressalta o seu júbilo pela ressonância positiva de seus trabalhos poéticos, pois, os leitores conseguiram captar a aura de sublime sentimento que o autor procurou transmitir em suas poesias; motivo de imensurável satisfação pela identificação do leitor para com a obra que enseja em sua mensagem à reflexão sobre os temas abordados e de grande incentivo para o aprimoramento e continuidade de seu trabalho. O autor adscreve que o escritor que não exalta em seus pensamentos traços autênticos de seu caráter e personalidade, de seu eu interior, com certeza sua obra estará predestinada à superficialidade. Sem máscaras e sem pedantismo, mas revestido da magnânima humildade, o autor Alberto dos Anjos Costa, enfatiza que, o viver vitorioso é feito de discernir o livre-arbítrio de maneira construtiva, obedecendo à ponderação consciente; à sabedoria no distinguir do autocontrole; pois, se este caminho que seguimos é feito de escolhas, temos que ter a paciência e virtude do aprendizado que estamos dispostos a perseverar. O autor ressalta que procurou nestes trabalhos poéticos emanar esmero, perspicácia, acuidade, empatia e a vontade de levar uma mensagem poética de conscientização e reflexão, para que possamos espargir a semente de mudanças positivas, pois, "se continuarmos fazendo o que sempre fizemos, continuaremos sendo o que sempre fomos; nada muda, a não ser que façamos mudar". O novo trabalho poético, fez com que o autor fizesse muitas pesquisas, com pessoas, com fatos, com relatos de gente como a gente, em respeito às idiossincrasias de todos nós, para que o leitor através de sua sensibilidade, sinta o prazer em apreciar o labor na emoção do enaltecido sentimento poético que despretensiosamente será ofertada à posteridade. A todos aqueles que tiverem a virtuosa boa vontade em ler " Estesias Poéticas ", transmito o meu sincero obrigado!

ET: Os trabalhos poéticos de Alberto dos Anjos Costa: Estesias Poéticas, Odisseias Poéticas, Filosofias Poéticas e Sinergias Poéticas; estão sendo divulgados pelos sites:
www.efuturo.com.br
www.clubedeautores.com.br
www.mercadolivre.com.br
www.agbook.com.br
www.amazon.com
www.livrariacultura.com.br
www.americanas.com.br
www.submarino.com.br
www.kobo.com

Nota: Para o autor, que ainda tem seus trabalhos em manuscritos, caso queira editá-los, deixarei aqui o contato para o talentoso e proficiente editor Sidhney Boreas, ganhador de vários prêmios editoriais, reconhecido internacionalmente e realizador de todos os trabalhos editoriais de Alberto dos Anjos Costa.
Telefone: (79) 999635692
E-mail: sidhneyboreas@gmail.com