A ALMA A SINGULARIDADE E O FUTURO
Uma das notícias que mais me chamou a atenção na semana passada falava da alma. Temos uma nova palavra em nosso vocabulário. “Microtúbulos”. Através da teoria quântica da consciência, um médico americano, e um físico britânico dizem ser possível provar a existência da alma.
Segundo dos dois, as almas estão contidas dentro de estruturas chamadas microtúbulos, e que vivem em nossas células cerebrais. E eles prosseguem. Numa experiência de quase morte, ou no fim, de morte mesmo, as informações contidas nos microtúbulos não são destruídas. Elas simplesmente se fundem com o universo.
Já o americano Raymond Kurzweil, é famoso por três motivos. Num passado recente, ele tomava 250 comprimidos de suplementos diários. Na última entrevista essa quantidade caiu para 150 comprimidos. Seus inventos deram aos deficientes visuais, novas possibilidades de leitura. Raymond além de escritor é um visionário.
Seus livros falam sobre saúde, inteligência artificial, transhumanismo, singularidade tecnológica e futurologia. Kurzweil é um dos que acreditam na possibilidade da imortalidade do homem. Não apenas acredita. Ele vem se preparando para ser um dos primeiros a experimentá-la.
Confesso que ouvindo Raymond falar, não fiquei fascinado com a ideia da imortalidade. Agora se me fosse dada à oportunidade de voltar a ter dez anos de idade, eu aceitaria sem precisar pensar duas vezes. A aventura de assistir a ficção de hoje se transformar em realidade na segunda metade desse século será um espetáculo admirável e único.
A partir de 2029, os Seres humanos começarão a sentir o gostinho da “Singularidade”. Que também poderá ser conhecida como a quarta revolução industrial. Os avanços da medicina, astronomia, nanotecnologia, genética e biotecnologia alcançarão estágios extraordinários. O mundo como conhecemos atualmente deixará de existir.
Será um mundo de supercomputadores e superinteligência. Cérebros humanos com seus 100 bilhões de neurônios se fundirão com máquinas. Neste mundo futurístico poderemos disponibilizar nosso cérebro para download, e fazer download de outros tantos cérebros que nos interessar. Será como o compartilhamento de músicas hoje.
Não estarei presente nesse mundo futurístico, mas posso fazer piada sobre ele. Do quanto esse fascínio pode ser uma coisa perigosa. Na nossa internet tartaruga atual, não é novidade fotos de mulheres nuas caírem na rede. Pense que em 2050, o teu vizinho poderá fazer o download do teu cérebro, e descobrir o que você está pensando da mulher dele, enquanto vê as fotos. Uau! Muitas coisas nem no futuro mudarão.