Um verso profano
Para encerrar nosso ciclo de festejos, em homenagem a Santa Poesia oferecemos, um verso profano da peça assinada pelo autor dessa obra.
Oh forma! Afinal quem és tu? Uma deusa do Olimpo? Saída do templo de Zeus para tornar-se, em matéria, minha própria deusa? Em verdade vos digo. Nunca consegui decifrar-te. Nunca soube quem realmente és e nunca alcancei a plenitude de tua alma. Mesmo assim sou teu... Ama-me com a ternura das santas e a avidez das prostitutas. Afinal o amor em si tem suas próprias leis...