ISCA
ISCA
no vôo dos ossos apurando o nascimento
de asas alheias me conservo em ilhas,
translúcido pássaro, ao sal esquivo
de águas experimentais
o acaso ronda meu peito
peixes e mergulhos bicam
meu corpo de sargaços.
teu fecho se abre em concha.
aberta tua nudez, tu, pérola rara,
fisga-me o último verso.