Saudade
Saudade pode ser doce, mas também pode amargar
Dizem que mata a gente, se o saudoso não está
Ou porque vive bem longe, ou se foi pra não voltar
É uma dor no peito, que as vezes não tem jeito de curar
Saudade de pais, de filhos, de amigos e irmãos
Dói mas não mata não
Mas a de amor do amor
Estraçalha o coração.
São como duas raízes
Entrelaçadas no chão
Se arranca uma a outra morre
Ferida, sem salvação.
Esta saudade danada
Pela alma cultivada
Você querendo ou não
De noite invade teus sonhos
Te acorda de madrugada
Faz do sono algo em vão.
De dia vai te minando
Parecendo quase nada
Consome tua razão...
É dor pelo amor plantada
E se à força é arrancada
Leva junto o coração.