Dona de mim - uma prosa poética
De onde vem o poder dessa mulher que mais parece um vendaval a arrastar-me nessa correnteza que nem rumo tem, quanto mais destino!
E eu que pensava ser forte
Machão destemido, dono de mim
Hoje tento romper esses laços
Que me revelam frágil, dependente assim
Quanto mais eu me afasto
Mais preso me sinto em você
Já não sei decidir por mim mesmo
Já não sei o que devo fazer
Mas eu decidi que vou mudar esse jogo, inverter essa situação.
É isso aí! Agora quem dá as cartas sou eu. Não, não... Acho que isso não vai dar certo.
Esse amor é maior do que eu
E essa dor até me faz bem
Porque me sacode, me desperta pra vida
É algo que nunca senti por ninguém
E você com a força de um dedo
E esse seu jeito sagaz de mulher
Dona de mim envolve e domina
Com palavras macias, faz de mim o que quer.
Não há mesmo como vencer essa correnteza. A melhor coisa a fazer é dizer sim senhora dona de mim...