Sinto-me estrangeiro em meu próprio país,
Estranho em minha própria residência,
Cobram-me caro pelo que é meu e pelo que fiz,
E dão de bandeja aos que nem tive ciência...

Mas, aí, o meu sorriso se abre e minha alma ri,
Quando o seu jeito inocente desfaz meu tédio.
Seu olhar sereno e puro que nunca esqueci
Desfaz em pedaços qualquer vestígio de ódio...

É que abro muito mais o meu coração
A uma coisa boa do que a uma coisa ruim...
Eu preso minha vida com carinho e devoção...

Então vem os seus passos lentos, seu feliz olhar,
De quem viveu mais que mil anos e, enfim,
Aprendeu que viver é mais importante e amar.