O SOL AINDA NASCE...
O horizonte não tem mais cor...
A saudade no peito impera: republicana e só.
O brilho, torno a perguntar-me quem é esse?
Não o conheço mais, o meu ofuscou!
O tempo vai passando;
As conquistas vão chegando
E em versos particulares vou lembrando o amor,
Este que parece tão singular e sem valor...
A vida em preto e branco, lentamente,
Nos traz as lembranças de quem partiu,
No entanto permanece como quem nunca se foi.
E o que fazer das outroras de Abril
Se no inverno não faz calor?
Deixando a tristeza de lado
Parece que no outono
A rosa murchou...
E soluçando frases miúdas, bem baixinho,
No meu peito vou abafando a minha dor...